Elas são répteis que surgiram há 150 milhões de anos, resistiram às drásticas mudanças da Terra que extinguiram inclusive os dinossauros. Mantiveram praticamente sua morfologia sem mudanças significativas até o tempo atual.
Cinco espécies habitam e se reproduzem no Brasil. Todas estão ameaçadas de extinção e são protegidas por leis nacionais e internacionais. Elas realizam grandes migrações, retornando à mesma praia de origem para desovar.
Os machos possuem longas caudas, as vezes maior que as nadadeiras posteriores. Nunca sobem às praias, geralmente esperam as fêmeas em frente à praia de desova e diversos machos disputam uma só fêmea. São, em geral, menores que as fêmeas. A cópula pode durar várias horas.
A fecundação é interna e uma única fêmea pode colocar numa temporada de desova mais de 500 ovos divididos entre 3 a 6 posturas. Os ovos são chocados pelo sol e umidade da praia por cerca de 50 dias. Estima-se que 1 a 2 filhotes em cada mil sobrevivem até a idade adulta.
CURIOSIDADES:
No mundo existem apenas 7 espécies de tartarugas marinhas, 5 das quais presentes ao longo da costa Moçambicana, nomeadamente: Tartaruga Verde, Tartaruga Falcão ou de Pente, Tartaruga Olivácea ou Ridley, Tartaruga Cabeçuda e Tartaruga de Couro ou Gigante.
Atualmente Moçambique é um dos países com um dos programas mais abrangentes de conservação desta espécie marinha, e que tem registado sucessos contínuos. Porém, nada impede que você dê o seu contributo.
Ajude a preservar as tartarugas marinhas:
evitando comprar artigos feitos à base de carapaças de tartarugas;
informando-se sobre a origem de produtos à base de carapaças de tartarugas; e
em casos de captura acidental (bycatch) ou identificação de tartarugas em áreas fora do seu habitat, informando as autoridades ambientais mais próximas, ou entrando em contato conosco.
Existem um projeto de preservação da tartaruga marinha também no Brasil,; esse projeto que chama-se TAMAR.
Pesquise mais sobre esse projeto e explique como funciona.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
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17 comentários:
O Projeto TAMAR (Tartaruga Marinha) é um projeto criado em 1980 pelo IBDF, atual IBAMA com a finalidade de proteger as cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil (Caretta caretta, Chelonia mydas, Dermochelys coriacea, Eretmochelys imbricata e Lepidochelys olivacea).
No início foi feito o levantamento da real situação das tartarugas no país. O Brasil já possuiu uma grande população de tartarugas, que alimentou desde os índios às famílias de pescadores do último final de século, passando por colonizadores, comerciantes jesuítas, etc. O hábito de matar as fêmeas que sobem às praias para a desova, fez com que a população, outrora abundante, fosse quase extinta.
Para reverter esse quadro, o Projeto TAMAR decidiu estabelecer campos de trabalho nos principais pontos de reprodução para garantir a preservação das espécies. Foram escolhidas, inicialmente, a Praia do Forte, na Bahia; Pirambu, em Sergipe, e Regência, no Espírito Santo. De lá para cá somam-se 21 estações que garantem o nascimento aproximado de 350 mil filhotes por ano.
O que faz
O Projeto TAMAR realiza importante trabalho de educação ambiental junto aos turistas e as comunidades litorâneas, cumprindo também uma função social através do envolvimento destas comunidades no trabalho de preservação.
Cerca de 300 pescadores trabalham para o Projeto TAMAR em todo o país. Eles são os tartarugueiros, que patrulham as áreas de proteção, fiscalizando os ninhos. Também desenvolve projetos sociais, como creches e hortas comunitárias, e outros que oferecem fontes alternativas de renda, como confecções, artesanato, programas de ecoturismo, programa de guias-mirins e várias atividades de educação ambiental.
Oferece ainda, atividade de educação ambiental junto a escolas e instituições.
Nas áreas de desova há o monitoramento da praia pelos tartarugueiros e pesquisadores. Eles marcam as nadadeiras anteriores, identificando o animal com um número individual e uma inscrição com o endereço do TAMAR e a solicitação de que seja notificado quando e onde aquela tartaruga foi encontrada. Quando isso acontece, é possível estudar o comportamento da desova, as rotas migratórias, e fazer um controle da população. É feita, ainda, análise biométrica para cada espécie, medindo o comprimento e a largura do casco.
Os ninhos que estiverem em locais de risco são transferidos para trechos mais protegidos ou para os cercados nas bases do TAMAR, onde são reproduzidas as condições normais para a incubação dos ovos.
Quando os filhotes saem à superfície, são contados, identificados e soltos para seguirem até o mar.
Nas áreas de alimentação de juvenis e sub-adultos de tartarugas marinhas o TAMAR monitora as redes de pesca e outras formas de armadilhas para peixes que possam existir nos locais, para verificar a incidência de captura acidental de tartarugas. Uma vez encontradas, essas são identificadas, muitas vezes recuperadas através de desafogamento e ressuscitação cárdio-pulmonar, e então medidas e marcadas a fim de que se possa estudar seu ciclo de vida, padrão de crescimento e rotas migratórias.
O Projeto TAMAR desenvolve continuamente atividades de pesquisa visando a aumentar os conhecimentos sobre o comportamento das tartarugas marinhas e aprimorar técnicas que possam contribuir para o trabalho de preservação das espécies.
Para descrever as populações de tartarugas marinhas são realizados estudos genéticos (DNA mitocondrial) e outros que revelam informações sobre comportamento de reprodução, condição de incubação de ninhos, distribuição espacial e temporal de ninhos para as diferentes espécies e áreas de reprodução, além de comparativos referentes a temperatura de ninhos e incubação em locais diferentes.
Luane Ferraz e Isabela Neves -
O Projeto TAMAR é um projeto conservacionista brasileiro, dedicado à preservação de espécies de tartarugas-marinhas ameaçadas de extinção.
O nome TAMAR é uma contração das palavras "tartaruga" e "marinha", necessária, no início da década de 1980, para a confecção das pequenas placas de metal utilizadas para a identificação dos espécimes pelo Projeto, para estudos de biometria, monitoramento das rotas migratórias e outros.
Desde então, o nome passou a designar o Programa Brasileiro de Conservação das Tartarugas Marinhas, executado pelo IBAMA, através do Centro Brasileiro de Proteção e Pesquisa das Tartarugas Marinhas (Centro TAMAR-IBAMA), órgão governamental, e pela Fundação Centro Brasileiro de Proteção e Pesquisas das Tartarugas Marinhas (Fundação Pró-TAMAR), instituição não governamental, de utilidade pública federal.
Essa união demonstra a natureza institucional híbrida do projeto, que conta, adicionalmente, com a participação de empresas e instituições nacionais e internacionais, além de outras organizações não governamentais.
matheus
Registrar a desova das tartarugas marinhas sempre esteve presente neste meu projeto, independente do registro estar ou não dentro de um parque nacional.
Considerando que a desova de várias espécies acontece normalmente entre os meses de dezembro a março, comecei a minha busca neste período para acompanhar o processo. As tartarugas que desovam nas ilhas oceânicas como Fernando de Noronha (PE), Atol das Rocas(RN) e Trindade (ES) iniciam a desova alguns meses antes das tartarugas que desovam no continente. No Brasil são cinco as espécies encontradas, a tartaruga de Pente, a Verde, a Cabeçuda, a Oliva e a de Couro, que é a maior delas.
Após registrar o Parque Nacional do Catimbau, em Pernambuco, iniciei a descida pelo litoral nordestino passando por praias famosas e deslumbrantes como a Praia do Gunga, em Alagoas e as piscinas naturais de Maragogi também
no mesmo Estado. Na divisa dos Estados de Alagoas e Sergipe, um fato muito triste, apesar da beleza da Foz do Rio São Francisco, num passeio pela praia no lado alagoano, encontramos mais de 10 tartarugas mortas, vítimas das redes de arrasto colocadas por pescadores. O Ibama local deveria tomar providências e orientar os pescadores para a utilização de outros equipamentos neste locais onde as tartarugas procuram para desovar. Cruzei o Rio São Francisco e segui até chegar à pequena cidade de Pirambu, no Estado de Sergipe.
Chegando na cidade, fui visitar esta pouco conhecida base do Projeto TAMAR, mas de muita importância, localizada de frente para a praia, nas bordas da Reserva Biológica de Santa Isabel. Depois de me apresentar e contar um pouco
do trabalho que estava realizando fui autorizado pelo chefe da base a registrar imagens de algumas espécies desovando. Acompanhado de dois estagiários do projeto, Fábio e Ticiana, partimos às 2 da manhã da base, seguindo de buggy na escuridão pelas areias da praia tentando achar alguma tartaruga saindo da água ou já desovando.
Como era a minha primeira experiência acompanhando estes dóceis animais, estava ansioso para encontrar alguma espécie. Encontramos um rastro, mas foi alarme falso, algumas tartarugas saem do mar e deixam um rastro na areia, fazem uma espécie de meia lua, não gostam do local e voltam ao mar sem colocar os ovos. Segundo Fábio, o procedimento é normal, a tartaruga escolhe o melhor local e estes indivíduos que deixam o rastro com certeza voltam mais tarde ou outro dia para desovar. Seguimos com o veículo pelas areias, acompanhados de um luar tímido, que funciona como farol de orientação para as tartarugas, depois de alguns quilômetros avistamos o primeiro indivíduo saindo do mar. Neste momento todo cuidado é pouco, apagamos os faróis, os estagiários acendem suas lanternas com luz vermelha, que não incomodam os animaisDeixamos que a tartaruga, que era da espécie caretta caretta, conhecida popularmente como cabeçuda, iniciasse a escavação para nos aproximar, tentando causar menos distúrbio possível. Em alguns minutos as patas traseiras em movimentos sincronizados, abrem uma cavidade suficiente para abrigar dezenas de ovos. Os ovos são flexíveis e vão caindo suavemente, com seqüências e números diferentes, ás vezes caem 6 ovos seguidos, outras apenas um, aos poucos o buraco está cheio de ovos. Em seguida, as mesmas patas que cavaram começam a colocar areia em cima dos ovos. O movimento impressiona, parece uma pá puxando a areia e cobrindo delicadamente os ovos.
O processo todo dura cerca de 50 minutos e é difícil reconhecer o local onde ocorreu à desova, a cobertura é perfeita, parece que o lugar nem foi mexido. Os ovos ficam em média 50 centímetros de profundidade e permanecem ali cerca de 45 dias, até os filhotes começarem a eclodir. Os pequenos filhotes vão subindo, um trabalho em equipe, onde os filhotes ajudam uns aos outros até chegarem à superfície. Os pequenos filhotes se alimentam com uma espécie de cordão umbilical encontrado dentro do ovo e conseguem respirar com o ar encontrado por entre os grãos de areia.
Um dos problemas enfrentados pelos filhotes que chegam à superfície é a presença de postes de luz nas proximidades de locais de desova. As luzes de vias públicas confundem as pequenas tartarugas, pois a luz do poste se parece com a luz do sol, levando alguns filhotes a caminhar em direção à cidade e não para o mar e acabam morrendo. Felizmente são pouquíssimos os lugares onde ainda ocorre este fato, a maioria das bases do TAMAR ou locais de desova estão livres deste problema. Depois de acompanhar a desova da Tartaruga Cabeçuda, ainda pudemos ver a espécie Oliva fazendo o mesmo. Foi uma experiência inesquecível, fiquei impressionado com não só com o processo todo como também a competência, a dedicação e o cuidado dos estagiários.Durante o tempo da desova, eles fazem o registro, a marcação e a biometria (medição) destas espécies que atualmente já não correm tanto risco de extinção graças a este valioso trabalho dos funcionários do TAMAR. Naquela mesma noite, dormimos algumas horas e levantamos às 5 da manhã para acompanhar o nascimento dos pequenos filhotes de outras fêmeas que desovaram no mês anterior.
Apesar da estatística assustadora, onde a cada mil filhotes que nascem apenas um consegue chegar à fase adulta, foi gratificante ver centenas de tartaruguinhas caminharem em direção ao mar, com o sol nascendo no horizonte e darem o primeiro mergulho rumo ao maior desafio de suas vidas, sobreviver e depois retornar para a mesma praia onde elas nasceram para desovar e continuar o ciclo da vida. Que Deus, os homens e o Projeto TAMAR protejam estes filhotes para que estas espécies continuem sempre presentes nas águas brasileiras.
Alunos: PEDRO LOPES, PAULA VICTOR
PROGETO TAMAR
O Projeto TAMAR (Tartaruga Marinha) é um projeto criado em 1980 pelo IBDF, atual IBAMA com a finalidade de proteger as cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil (Caretta caretta, Chelonia mydas, Dermochelys coriacea, Eretmochelys imbricata e Lepidochelys olivacea).
No início foi feito o levantamento da real situação das tartarugas no país. O Brasil já possuiu uma grande população de tartarugas, que alimentou desde os índios às famílias de pescadores do último final de século, passando por colonizadores, comerciantes jesuítas, etc. O hábito de matar as fêmeas que sobem às praias para a desova, fez com que a população, outrora abundante, fosse quase extinta.
Para reverter esse quadro, o Projeto TAMAR decidiu estabelecer campos de trabalho nos principais pontos de reprodução para garantir a preservação das espécies. Foram escolhidas, inicialmente, a Praia do Forte, na Bahia; Pirambu, em Sergipe, e Regência, no Espírito Santo. De lá para cá somam-se 21 estações que garantem o nascimento aproximado de 350 mil filhotes por ano.
O QUE ELE FAZ:
O Projeto TAMAR realiza importante trabalho de educação ambiental junto aos turistas e as comunidades litorâneas, cumprindo também uma função social através do envolvimento destas comunidades no trabalho de preservação.
Cerca de 300 pescadores trabalham para o Projeto TAMAR em todo o país. Eles são os tartarugueiros, que patrulham as áreas de proteção, fiscalizando os ninhos. Também desenvolve projetos sociais, como creches e hortas comunitárias, e outros que oferecem fontes alternativas de renda, como confecções, artesanato, programas de ecoturismo, programa de guias-mirins e várias atividades de educação ambiental.
Oferece ainda, atividade de educação ambiental junto a escolas e instituições.
Nas áreas de desova há o monitoramento da praia pelos tartarugueiros e pesquisadores. Eles marcam as nadadeiras anteriores, identificando o animal com um número individual e uma inscrição com o endereço do TAMAR e a solicitação de que seja notificado quando e onde aquela tartaruga foi encontrada. Quando isso acontece, é possível estudar o comportamento da desova, as rotas migratórias, e fazer um controle da população. É feita, ainda, análise biométrica para cada espécie, medindo o comprimento e a largura do casco.
Os ninhos que estiverem em locais de risco são transferidos para trechos mais protegidos ou para os cercados nas bases do TAMAR, onde são reproduzidas as condições normais para a incubação dos ovos.
Quando os filhotes saem à superfície, são contados, identificados e soltos para seguirem até o mar.
Nas áreas de alimentação de juvenis e sub-adultos de tartarugas marinhas o TAMAR monitora as redes de pesca e outras formas de armadilhas para peixes que possam existir nos locais, para verificar a incidência de captura acidental de tartarugas. Uma vez encontradas, essas são identificadas, muitas vezes recuperadas através de desafogamento e ressuscitação cárdio-pulmonar, e então medidas e marcadas a fim de que se possa estudar seu ciclo de vida, padrão de crescimento e rotas migratórias.
O Projeto TAMAR desenvolve continuamente atividades de pesquisa visando a aumentar os conhecimentos sobre o comportamento das tartarugas marinhas e aprimorar técnicas que possam contribuir para o trabalho de preservação das espécies.
Para descrever as populações de tartarugas marinhas são realizados estudos genéticos (DNA mitocondrial) e outros que revelam informações sobre comportamento de reprodução, condição de incubação de ninhos, distribuição espacial e temporal de ninhos para as diferentes espécies e áreas de reprodução, além de comparativos referentes a temperatura de ninhos e incubação em locais diferentes.
COMO AJUDAR:
Não compre, e denuncie quem capturar ou vender produtos oriundos das tartarugas marinhas, tais como: ovos, carne, enfeites, cremes, etc.
Quando avistar uma tartaruga, mesmo morta, comunique imediatamente a base mais próxima do projeto.
Visite e ajude a divulgar o Projeto TAMAR junto a seus amigos, parentes, colegas, etc. Nas bases do projeto você poderá ver tartarugas vivas em tanques, assistir fitas de vídeo e exposições sobre o trabalho do Projeto TAMAR, além de poder adquirir camisetas, bonés e outros souvenirs.
1980: criação do Projeto TAMAR
O IBDF criou o Projeto TAMAR, com o objetivo de salvar e proteger as tartarugas marinhas do Brasil. Como primeira ação, foram enviados questionários a prefeituras, universidade, delegacias regionais do IBDF e colônias de pescadores, de todas as localidades, do Oiapoque ao Chuí. Pesquisadores levaram dois anos percorrendo o litoral brasileiro para a identificação das espécies, locais de desova, período de desova e os principais problemas relativos à exploração.
Aluno: Gabriel Santana
O Projeto TAMAR é um projeto conservacionista brasileiro, dedicado à preservação de espécies de tartarugas-marinhas ameaçadas de extinção.
O nome TAMAR é uma contração das palavras "tartaruga" e "marinha", necessária, no início da década de 1980, para a confecção das pequenas placas de metal utilizadas para a identificação dos espécimes pelo Projeto, para estudos de biometria, monitoramento das rotas migratórias e outros.
Desde então, o nome passou a designar o Programa Brasileiro de Conservação das Tartarugas Marinhas, executado pelo IBAMA, através do Centro Brasileiro de Proteção e Pesquisa das Tartarugas Marinhas (Centro TAMAR-IBAMA), órgão governamental, e pela Fundação Centro Brasileiro de Proteção e Pesquisas das Tartarugas Marinhas (Fundação Pró-TAMAR), instituição não governamental, de utilidade pública federal.
Essa união demonstra a natureza institucional híbrida do projeto, que conta, adicionalmente, com a participação de empresas e instituições nacionais e internacionais, além de outras organizações não governamentais.
Missão do projeto tamar
O TAMAR surgiu com o objetivo de proteger espécies de tartarugas-marinhas ameaçadas de extinção no litoral brasileiro. Com o tempo, porém, percebeu-se que os trabalhos não poderiam ficar restritos às tartarugas, pois uma das chaves para o sucesso desta missão seria o apoio ao desenvolvimento das comunidades costeiras, de forma a oferecer alternativas econômicas que amenizassem a questão social, reduzindo assim a caça das tartarugas-marinhas para sobrevivência. O TAMAR também protege tubarões e outras espécies de vida marinha.
As atividades são organizadas a partir de três linhas de ação:
Conservação e pesquisa aplicadas;
Educação Ambiental;
Desenvolvimento local sustentável, onde a principal ferramenta é a criatividade.
Desde o início, tem sido necessário desenvolver técnicas pioneiras de conservação e desenvolvimento comunitário, adequadas às realidades de cada uma das regiões trabalhadas. As atividades estão atualmente concentradas em vinte e uma bases, distribuídas em mais de mil e cem km de costa.
Assim, para garantia de efetiva proteção das tartarugas, promove-se também a conservação dos ecossistemas marinho e costeiro e o desenvolvimento sustentável das comunidades próximas às bases - estratégia de conservação conhecida como espécie-bandeira ou espécie-guarda-chuva.
ALUNAS:BRENDA COSTA
MIRELLA MARIA
NATHÁLIA XAVIER
Registrar a desova das tartarugas marinhas sempre esteve presente neste meu projeto, independente do registro estar ou não dentro de um parque nacional.
Considerando que a desova de várias espécies acontece normalmente entre os meses de dezembro a março, comecei a minha busca neste período para acompanhar o processo. As tartarugas que desovam nas ilhas oceânicas como Fernando de Noronha (PE), Atol das Rocas(RN) e Trindade (ES) iniciam a desova alguns meses antes das tartarugas que desovam no continente. No Brasil são cinco as espécies encontradas, a tartaruga de Pente, a Verde, a Cabeçuda, a Oliva e a de Couro, que é a maior delas.
Após registrar o Parque Nacional do Catimbau, em Pernambuco, iniciei a descida pelo litoral nordestino passando por praias famosas e deslumbrantes como a Praia do Gunga, em Alagoas e as piscinas naturais de Maragogi também
no mesmo Estado. Na divisa dos Estados de Alagoas e Sergipe, um fato muito triste, apesar da beleza da Foz do Rio São Francisco, num passeio pela praia no lado alagoano, encontramos mais de 10 tartarugas mortas, vítimas das redes de arrasto colocadas por pescadores. O Ibama local deveria tomar providências e orientar os pescadores para a utilização de outros equipamentos neste locais onde as tartarugas procuram para desovar. Cruzei o Rio São Francisco e segui até chegar à pequena cidade de Pirambu, no Estado de Sergipe.
Chegando na cidade, fui visitar esta pouco conhecida base do Projeto TAMAR, mas de muita importância, localizada de frente para a praia, nas bordas da Reserva Biológica de Santa Isabel. Depois de me apresentar e contar um pouco
do trabalho que estava realizando fui autorizado pelo chefe da base a registrar imagens de algumas espécies desovando. Acompanhado de dois estagiários do projeto, Fábio e Ticiana, partimos às 2 da manhã da base, seguindo de buggy na escuridão pelas areias da praia tentando achar alguma tartaruga saindo da água ou já desovando.
Como era a minha primeira experiência acompanhando estes dóceis animais, estava ansioso para encontrar alguma espécie. Encontramos um rastro, mas foi alarme falso, algumas tartarugas saem do mar e deixam um rastro na areia, fazem uma espécie de meia lua, não gostam do local e voltam ao mar sem colocar os ovos. Segundo Fábio, o procedimento é normal, a tartaruga escolhe o melhor local e estes indivíduos que deixam o rastro com certeza voltam mais tarde ou outro dia para desovar. Seguimos com o veículo pelas areias, acompanhados de um luar tímido, que funciona como farol de orientação para as tartarugas, depois de alguns quilômetros avistamos o primeiro indivíduo saindo do mar. Neste momento todo cuidado é pouco, apagamos os faróis, os estagiários acendem suas lanternas com luz vermelha, que não incomodam os animaisDeixamos que a tartaruga, que era da espécie caretta caretta, conhecida popularmente como cabeçuda, iniciasse a escavação para nos aproximar, tentando causar menos distúrbio possível. Em alguns minutos as patas traseiras em movimentos sincronizados, abrem uma cavidade suficiente para abrigar dezenas de ovos. Os ovos são flexíveis e vão caindo suavemente, com seqüências e números diferentes, ás vezes caem 6 ovos seguidos, outras apenas um, aos poucos o buraco está cheio de ovos. Em seguida, as mesmas patas que cavaram começam a colocar areia em cima dos ovos. O movimento impressiona, parece uma pá puxando a areia e cobrindo delicadamente os ovos.
O processo todo dura cerca de 50 minutos e é difícil reconhecer o local onde ocorreu à desova, a cobertura é perfeita, parece que o lugar nem foi mexido. Os ovos ficam em média 50 centímetros de profundidade e permanecem ali cerca de 45 dias, até os filhotes começarem a eclodir. Os pequenos filhotes vão subindo, um trabalho em equipe, onde os filhotes ajudam uns aos outros até chegarem à superfície. Os pequenos filhotes se alimentam com uma espécie de cordão umbilical encontrado dentro do ovo e conseguem respirar com o ar encontrado por entre os grãos de areia.
Um dos problemas enfrentados pelos filhotes que chegam à superfície é a presença de postes de luz nas proximidades de locais de desova. As luzes de vias públicas confundem as pequenas tartarugas, pois a luz do poste se parece com a luz do sol, levando alguns filhotes a caminhar em direção à cidade e não para o mar e acabam morrendo. Felizmente são pouquíssimos os lugares onde ainda ocorre este fato, a maioria das bases do TAMAR ou locais de desova estão livres deste problema. Depois de acompanhar a desova da Tartaruga Cabeçuda, ainda pudemos ver a espécie Oliva fazendo o mesmo. Foi uma experiência inesquecível, fiquei impressionado com não só com o processo todo como também a competência, a dedicação e o cuidado dos estagiários.Durante o tempo da desova, eles fazem o registro, a marcação e a biometria (medição) destas espécies que atualmente já não correm tanto risco de extinção graças a este valioso trabalho dos funcionários do TAMAR. Naquela mesma noite, dormimos algumas horas e levantamos às 5 da manhã para acompanhar o nascimento dos pequenos filhotes de outras fêmeas que desovaram no mês anterior.
Apesar da estatística assustadora, onde a cada mil filhotes que nascem apenas um consegue chegar à fase adulta, foi gratificante ver centenas de tartaruguinhas caminharem em direção ao mar, com o sol nascendo no horizonte e darem o primeiro mergulho rumo ao maior desafio de suas vidas, sobreviver e depois retornar para a mesma praia onde elas nasceram para desovar e continuar o ciclo da vida. Que Deus, os homens e o Projeto TAMAR protejam estes filhotes para que estas espécies continuem sempre presentes nas águas brasileiras.
Alunos: PEDRO LOPES, PAULO VICTOR
São 21 bases de pesquisa, no litoral e ilhas ocêanicas, nos estados da Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte,Ceará,Espírito Santo,Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina.
O Projeto Tamar-Ibama atua há 26 anos e protege cinco espécies de tartarugas marihas que ocorrem no litoral brasileiro.
São elas tartarugas cabeçuda (caretta caretta), de pente (eretmochelys imbricata), verde (chelonia mydas), oliva (lepidochelys olivacea) e de couro (dermochelys coriacea).
O Brasil integra o esforço internacional para preservar esses animais, essenciais ao equilíbrio do ecossistema marinho. Mais de sete milhões de filhotes nasceram sob a proteçaõ do Tamar. Apesar de tudo o que já foi realizado, as tartarugas marinhas continuam ameaçadas de extinção!!
Aluna:Letícia Valença
O Isopor é um tipo de plástico, obtido do petróleo. Tecnicamente é conhecido como EPS que é a sigla internacional do Poliestireno Expandido. Foi criado nos laboratórios da Basf da Alemanha, em 1949
É um plástico celular rígido expandido por gás. Neste processo de expansão, pérolas de 3 mm são aumentadas 50 vezes e o produto final possui 98% de ar e 2% poliestireno. O gás utilizado não contém CFC, que causa danos à camada de ozônio.
É reciclável?
A princípio o isopor não agride e não contamina o meio ambiente por ser, em tese, totalmente reciclável, mesmo não se decompondo na natureza e não sendo atacado por bactérias ou fungos.
É possível a sua reutilização como matéria prima para fabricação de outros produtos, inclusive transformando-se novamente em isopor.
Há muitas aplicações para o isopor, mas uma das mais significativas e importantes é o seu aspecto de isolante térmico, sendo muito utilizado nas construções européias para esta finalidade.
Na Europa ele faz parte da coleta seletiva, sendo reciclado com facilidade e não se tornando um problema ambiental.
Já no Brasil o isopor representa um problema ambiental, que decorre da falta de sua coleta seletiva, por que ela não tem sido economicamente viável.
Como o isopor é constituído em 98% de ar, ele é muito leve, mas volumoso. Assim, para se conseguir juntar uma tonelada de isopor serão necessárias muitas viagens de caminhão e um espaço enorme para seu armazenamento antes de ser reciclado.
O destino do isopor acaba sendo o aterro sanitário, onde ocupa um espaço imenso com um tempo de decomposição longo, o que agrava o problema.
Outro impacto ambiental relevante é quando o isopor vai parar no mar. Os peixes o confundem com alimento e acabam ingerindo-o, prejudicando sua alimentação. É comum peixes de todos os tamanhos, inclusive baleias terem em seu estômago isopor.
O que fazer?
Segundo Patricia Blauth, da consultoria Menos Lixo (www.menoslixo.com.br) falta uma política nacional de resíduos. A questão da reciclagem deve ser analisada regionalmente, por que há uma grande diferença do destino dos resíduos dependendo da região e recomenda que a indústria nacional opte por embalagens com reciclagem em escala.
"É necessária uma legislação que obrigue a indústria e as prefeituras a receberem de volta este material, após o uso pelos consumidores, como já foi feito na caso das baterias de celular", recomenda a especialista.
Já há algumas iniciativas na área, como é o caso da Whirepool (detentora das marcas Brastemp e Cônsul), que implantou o Projeto Gaia em junho de 2003, inicialmente na região da Grande São Paulo e na Baixada Santista. O Projeto conta com uma frota sub-contratada de veículos dedicada à entrega e recolhimento de embalagens nestas regiões.
Segundo dados da Whirpool, durante os anos de 2004 e 2005, o projeto recolheu 24,40 toneladas. Em 2006, foram recolhidas 12,34 toneladas até o mês de setembro. Os funcionários desembalam os eletrodomésticos e costumam indagar se as embalagens serão utilizadas ou se podem levá-las embora.
Caso toda indústria adotasse este procedimento em escala nacional, o processo de esgotamento dos aterros sanitários e a disposição de resíduos em lixões seria minimizado.
Alguns ambientalistas brasileiros defendem a redução do uso do EPS trocando-o por outros materiais.
A pipoca é um exemplo de material que poderia ser usado como substituto no preenchimento de embalagens. No entanto, em um estudo de Balanço Ambiental que comparou a pipoca com o isopor, constatou-se que para ter um desempenho superior ao EPS, a pipoca, no processo de industrialização após a retirada do amido de milho, terá que ser inflada com ar como o isopor.
O Balanço Ambiental leva em consideração as emissões no ar, na água, na terra, radiações ionizantes e gasto de recursos.
O estudo que mostra que produtos ecológicos, nem sempre tem um desempenho melhor foi conduzido na Europa (http://www.educeth.ch).
A realidade brasileira é outra, uma vez que não há coleta seletiva para o isopor. A pipoca tem a seu favor que, estando no aterro sanitário ou no mar, ela será rapidamente decomposta.
fonte: MaxPress - www.maxpressnet.com.br
matheus
O Projeto TAMAR é um projeto conservacionista brasileiro, dedicado à preservação de espécies de tartarugas-marinhas ameaçadas de extinção.
O nome TAMAR é uma contração das palavras "tartaruga" e "marinha", necessária, no início da década de 1980, para a confecção das pequenas placas de metal utilizadas para a identificação dos espécimes pelo Projeto, para estudos de biometria, monitoramento das rotas migratórias e outros.
Desde então, o nome passou a designar o Programa Brasileiro de Conservação das Tartarugas Marinhas, executado pelo IBAMA, através do Centro Brasileiro de Proteção e Pesquisa das Tartarugas Marinhas (Centro TAMAR-IBAMA), órgão governamental, e pela Fundação Centro Brasileiro de Proteção e Pesquisas das Tartarugas Marinhas (Fundação Pró-TAMAR), instituição não governamental, de utilidade pública federal.
Essa união demonstra a natureza institucional híbrida do projeto, que conta, adicionalmente, com a participação de empresas e instituições nacionais e internacionais, além de outras organizações não governamentais.
Aluno:Vitor Fialho
Além das atividades realizadas nas áreas de desova, o TAMAR mantém bases de conservação e pesquisa em áreas onde esses animais se alimentam e a captura incidental pela pesca artesanal é significativa.
Acreditando que a solução para o problema seja o maior conhecimento das populações e, conseqüentemente, o desenvolvimento de alternativas econômicas eficazes, o TAMAR criou o programa “Nem tudo que cai na rede é peixe”, uma campanha educacional orientada para os pescadores. Eles são orientados para verificar suas redes, salvar as tartarugas capturadas e trazê-las à equipe de pesquisa. É possível reanimá-las adotando procedimentos simples de massagem em seu ventre.
Completado o processo de reanimação, as tartarugas são marcadas, medidas, registradas e liberadas ao mar, logo que se mostram recuperadas. Hoje, aproximadamente 250 pescadores cooperam com o TAMAR em áreas de alimentação, e mais de 10.000 tartarugas foram reanimadas desde 1991.
Programa Pesca
O Programa Nacional para a Redução da Captura Incidental de Tartarugas Marinhas pela Atividade Pesqueira (Programa Pesca) é executado desde junho de 2001, tendo surgido a partir da evolução da campanha Nem Tudo O Que Cai na Rede é Peixe.
O objetivo é diminuir a incidência de tartarugas capturadas e mortas pela atividade pesqueira, através da coleta de informações, pesquisa sobre as artes e petrechos que mais capturam tartarugas e proposição de alternativas, como a substituição de determinadas técnicas e equipamentos por outros menos predatórios.
Nas comunidades à beira-mar, que sobrevivem da pesca artesanal, o trabalho de conscientização dos pescadores está bem mais adiantado, graças ao envolvimento das comunidades, gerando a ação conjunta de técnicos e pescadores.
Em alto mar, o problema está junto às grandes empresas pesqueiras que, por realizarem uma pesca industrial em larga escala, possuem também um maior potencial de capturar tartarugas marinhas. Por outro lado, algumas artes de pesca, como o arrasto de camarão e da lagosta, aproximam-se demais da costa, causando a captura e a morte das espécies de tartaruga que utilizam os recifes e bancos de algas para alimentação e descanso.
Medidas de apoio
As tartarugas marinhas interagem com quase todos os tipos de pesca, desde as redes de arrasto e espera, até espinhéis, passando por cercos, currais, linha e anzol, entre outros. Num levantamento do TAMAR, foram identificadas 11 artes de pesca com potencial de captura de tartarugas marinhas nos Estados de São Paulo, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Pernambuco e Ceará.
Para solucionar o problema, o TAMAR está atuando intensamente em campanhas para conscientizar os pescadores da necessidade de respeitar o limite de três milhas de distância da costa. Além disso, os técnicos do Projeto ensinam aos pescadores como reabilitar tartarugas desmaiadas e buscam junto às comunidades desenvolver projetos de auto-sustentação.
Em Sergipe, o TAMAR está ajudando a comunidade que vive do camarão a testar a criação de ostras em cativeiro como alternativa econômica. Ao mesmo tempo, a fiscalização realizada pelo Ibama também é importante, pois, nos casos mais graves, coíbe os abusos e resulta muitas vezes em multas e até apreensão de carga e embarcações. Também foi criada uma legislação específica pra barcos camaroneiros acima de 11 metros que devem utilizar TEDS, dispositivo de exclusão de tartarugas.
E pra que ele serve
Ela serve através de três linhas de ação:
.Conservação e Pesquisa Aplicada
.Educação Ambiental
.Desenvolvimento Local Sustentável.
Alunos: Guilherme gois, Herlley e Rodrigo
PROGETO TAMAR:
O Projeto TAMAR (Tartaruga Marinha) é um projeto criado em 1980 pelo IBDF, atual IBAMA com a finalidade de proteger as cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil (Caretta caretta, Chelonia mydas, Dermochelys coriacea, Eretmochelys imbricata e Lepidochelys olivacea).
No início foi feito o levantamento da real situação das tartarugas no país. O Brasil já possuiu uma grande população de tartarugas, que alimentou desde os índios às famílias de pescadores do último final de século, passando por colonizadores, comerciantes jesuítas, etc. O hábito de matar as fêmeas que sobem às praias para a desova, fez com que a população, outrora abundante, fosse quase extinta.
Para reverter esse quadro, o Projeto TAMAR decidiu estabelecer campos de trabalho nos principais pontos de reprodução para garantir a preservação das espécies. Foram escolhidas, inicialmente, a Praia do Forte, na Bahia; Pirambu, em Sergipe, e Regência, no Espírito Santo. De lá para cá somam-se 21 estações que garantem o nascimento aproximado de 350 mil filhotes por ano.
O QUE ELE FAZ:
O Projeto TAMAR realiza importante trabalho de educação ambiental junto aos turistas e as comunidades litorâneas, cumprindo também uma função social através do envolvimento destas comunidades no trabalho de preservação.
Cerca de 300 pescadores trabalham para o Projeto TAMAR em todo o país. Eles são os tartarugueiros, que patrulham as áreas de proteção, fiscalizando os ninhos. Também desenvolve projetos sociais, como creches e hortas comunitárias, e outros que oferecem fontes alternativas de renda, como confecções, artesanato, programas de ecoturismo, programa de guias-mirins e várias atividades de educação ambiental.
Oferece ainda, atividade de educação ambiental junto a escolas e instituições.
Nas áreas de desova há o monitoramento da praia pelos tartarugueiros e pesquisadores. Eles marcam as nadadeiras anteriores, identificando o animal com um número individual e uma inscrição com o endereço do TAMAR e a solicitação de que seja notificado quando e onde aquela tartaruga foi encontrada. Quando isso acontece, é possível estudar o comportamento da desova, as rotas migratórias, e fazer um controle da população. É feita, ainda, análise biométrica para cada espécie, medindo o comprimento e a largura do casco.
Os ninhos que estiverem em locais de risco são transferidos para trechos mais protegidos ou para os cercados nas bases do TAMAR, onde são reproduzidas as condições normais para a incubação dos ovos.
Quando os filhotes saem à superfície, são contados, identificados e soltos para seguirem até o mar.
Nas áreas de alimentação de juvenis e sub-adultos de tartarugas marinhas o TAMAR monitora as redes de pesca e outras formas de armadilhas para peixes que possam existir nos locais, para verificar a incidência de captura acidental de tartarugas. Uma vez encontradas, essas são identificadas, muitas vezes recuperadas através de desafogamento e ressuscitação cárdio-pulmonar, e então medidas e marcadas a fim de que se possa estudar seu ciclo de vida, padrão de crescimento e rotas migratórias.
O Projeto TAMAR desenvolve continuamente atividades de pesquisa visando a aumentar os conhecimentos sobre o comportamento das tartarugas marinhas e aprimorar técnicas que possam contribuir para o trabalho de preservação das espécies.
Para descrever as populações de tartarugas marinhas são realizados estudos genéticos (DNA mitocondrial) e outros que revelam informações sobre comportamento de reprodução, condição de incubação de ninhos, distribuição espacial e temporal de ninhos para as diferentes espécies e áreas de reprodução, além de comparativos referentes a temperatura de ninhos e incubação em locais diferentes.
COMO AJUDAR:
Não compre, e denuncie quem capturar ou vender produtos oriundos das tartarugas marinhas, tais como: ovos, carne, enfeites, cremes, etc.
Quando avistar uma tartaruga, mesmo morta, comunique imediatamente a base mais próxima do projeto.
Visite e ajude a divulgar o Projeto TAMAR junto a seus amigos, parentes, colegas, etc. Nas bases do projeto você poderá ver tartarugas vivas em tanques, assistir fitas de vídeo e exposições sobre o trabalho do Projeto TAMAR, além de poder adquirir camisetas, bonés e outros souvenirs.
Alunas: Tainah Lucena e Isabella Alves.
historia:Até o final da década de 70: nenhum trabalho de conservação marinha
As tartarugas marinhas já haviam sido incluídas numa lista de espécies ameaçadas de extinção, mas estavam desaparecendo rapidamente, por causa da captura incidental em atividades de pesca, da matança das fêmeas e da coleta dos ovos na praia. Houve reação e denúncias, inclusive com repercussão internacional.
1976 a 1978: primeiras expedições a Fernando de Noronha, Atol das Rocas e Abrolhos
O objetivo era desbravar áreas marinhas remotas, denunciar a degradação e alertar para a necessidade de conservação. Entre os realizadores dessas primeiras expedições, a maioria estudantes de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande, estavam aqueles que integrariam, anos depois, a primeira equipe do Projeto TAMAR.
1980: criação do Projeto TAMAR
O IBDF criou o Projeto TAMAR, com o objetivo de salvar e proteger as tartarugas marinhas do Brasil. Como primeira ação, foram enviados questionários a prefeituras, universidade, delegacias regionais do IBDF e colônias de pescadores, de todas as localidades, do Oiapoque ao Chuí. Pesquisadores levaram dois anos percorrendo o litoral brasileiro para a identificação das espécies, locais de desova, período de desova e os principais problemas relativos à exploração.
1981: Caravana Rolidei
A equipe se auto-intitula “Caravana Rolidei”, inspirada no filme By By Brasil, de Cacá Diegues, premiado no Festival de Cannes. A Caravana realiza as primeiras iniciativas de conscientização das comunidades e registra as primeiras imagens de uma tartaruga marinha em comportamento de desova no Brasil.
1982: monitoramento da temporada reprodutiva nas três primeiras bases
Depois de identificados os principais pontos de desova, o trabalho de conservação começou pela Bahia (Praia do Forte), Espírito Santo (Comboios) e Sergipe (Pirambú). No dia 18 de janeiro, o TAMAR marca uma tartaruga marinha pela primeira vez no Atol das Rocas.
1983: primeiro patrocínio da Petrobras
Os próprios oceanógrafos procuraram a Petrobras, no Rio de Janeiro, apresentando todo o levantamento já feito, o trabalho em curso, função e objetivos do Projeto. A empresa adotou a idéia e passou a abastecer os jeeps. Depois, contratou três pescadores, os estagiários, e nunca mais os laços entre o TAMAR e a Petrobras se desfizeram.
1988: criação da Fundação Pró-TAMAR
Aliada imprescindível, a Fundação é uma entidade sem fins lucrativos criada para apoiar o trabalho de conservação das tartarugas marinhas, responsável por parte das atividades na área administrativa, técnica, científica, pela captação de recursos junto à iniciativa privada e agências financiadoras, e pela gestão do programa de auto-sustentação.
como funciona:O Tamar-IBAMA desenvolve continuamente atividades de pesquisa visando a aumentar os conhecimentos sobre o comportamento das tartarugas marinhas e aprimorar técnicas que possam contribuir para o trabalho de preservação das espécies. Esse trabalho orienta medidas para reduzir os efeitos nocivos da ação do homem no ambiente e a repercussão sobre a vida das tartarugas marinhas, como a pesca, a iluminação artificial e o tráfego de veículos nas áreas de desova.
Para incrementar atividades de pesca e aumentar as fontes de subsistência e alimentação dos pescadores, o Tamar mapeia o fundo do mar, utilizando barco equipado com sonda, para descobrir novos pesqueiros. Também constrói atratores de pesca, verdadeiras ilhas artificiais, com cordas e folhas de coqueiro, presas a uma bóia. Essas ilhas atraem peixes pequenos, que atraem peixeis médios, que atraem peixes grandes, formando ricos pesqueiros para os pescadores, que assim não precisam capturar e matar as tartarugas para sobreviver.
Para descrever as populações de tartarugas marinhas são realizados estudos genéticos (DNA Mitocondrial) e outros que revelam informações sobre comportamento de reprodução, condição de incubação de ninhos, distribuição espacial e temporal de ninhos para as diferentes espécies e áreas de reprodução, além de comparativos referentes a temperatura de ninhos e condições de incubação em locais diferentes. Os resultados são apresentados à comunidade científica, através de simpósios, congressos e reuniões de trabalho no Brasil e no exterior.
Anna Maria
Brenda Costa
Gilmar Vinicius
O Projeto TAMAR (Tartaruga Marinha) é um projeto criado em 1980 pelo IBDF, atual IBAMA com a finalidade de proteger as cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil.
No início foi feito o levantamento da real situação das tartarugas no país. O Brasil já possuiu uma grande população de tartarugas, que alimentou desde os índios às famílias de pescadores do último final de século, passando por colonizadores, comerciantes jesuítas, etc. O hábito de matar as fêmeas que sobem às praias para a desova, fez com que a população, outrora abundante, fosse quase extinta.
Para reverter esse quadro, o Projeto TAMAR decidiu estabelecer campos de trabalho nos principais pontos de reprodução para garantir a preservação das espécies. Foram escolhidas, inicialmente, a Praia do Forte, na Bahia; Pirambu, em Sergipe, e Regência, no Espírito Santo. De lá para cá somam-se 21 estações que garantem o nascimento aproximado de 350 mil filhotes por ano.
O que faz
O Projeto TAMAR realiza importante trabalho de educação ambiental junto aos turistas e as comunidades litorâneas, cumprindo também uma função social através do envolvimento destas comunidades no trabalho de preservação.
Cerca de 300 pescadores trabalham para o Projeto TAMAR em todo o país. Eles são os tartarugueiros, que patrulham as áreas de proteção, fiscalizando os ninhos. Também desenvolve projetos sociais, como creches e hortas comunitárias, e outros que oferecem fontes alternativas de renda, como confecções, artesanato, programas de ecoturismo, programa de guias-mirins e várias atividades de educação ambiental.
Oferece ainda, atividade de educação ambiental junto a escolas e instituições.
Nas áreas de desova há o monitoramento da praia pelos tartarugueiros e pesquisadores. Eles marcam as nadadeiras anteriores, identificando o animal com um número individual e uma inscrição com o endereço do TAMAR e a solicitação de que seja notificado quando e onde aquela tartaruga foi encontrada. Quando isso acontece, é possível estudar o comportamento da desova, as rotas migratórias, e fazer um controle da população. É feita, ainda, análise biométrica para cada espécie, medindo o comprimento e a largura do casco.
Os ninhos que estiverem em locais de risco são transferidos para trechos mais protegidos ou para os cercados nas bases do TAMAR, onde são reproduzidas as condições normais para a incubação dos ovos.
Quando os filhotes saem à superfície, são contados, identificados e soltos para seguirem até o mar.
Nas áreas de alimentação de juvenis e sub-adultos de tartarugas marinhas o TAMAR monitora as redes de pesca e outras formas de armadilhas para peixes que possam existir nos locais, para verificar a incidência de captura acidental de tartarugas. Uma vez encontradas, essas são identificadas, muitas vezes recuperadas através de desafogamento e ressuscitação cárdio-pulmonar, e então medidas e marcadas a fim de que se possa estudar seu ciclo de vida, padrão de crescimento e rotas migratórias.
O Projeto TAMAR desenvolve continuamente atividades de pesquisa visando a aumentar os conhecimentos sobre o comportamento das tartarugas marinhas e aprimorar técnicas que possam contribuir para o trabalho de preservação das espécies.
Para descrever as populações de tartarugas marinhas são realizados estudos genéticos (DNA mitocondrial) e outros que revelam informações sobre comportamento de reprodução, condição de incubação de ninhos, distribuição espacial e temporal de ninhos para as diferentes espécies e áreas de reprodução, além de comparativos referentes a temperatura de ninhos e incubação em locais diferentes.
Como ajudar
Não compre, e denuncie quem capturar ou vender produtos oriundos das tartarugas marinhas, tais como: ovos, carne, enfeites, cremes, etc.
Quando avistar uma tartaruga, mesmo morta, comunique imediatamente a base mais próxima do projeto.
Visite e ajude a divulgar o Projeto TAMAR junto a seus amigos, parentes, colegas, etc. Nas bases do projeto você poderá ver tartarugas vivas em tanques, assistir fitas de vídeo e exposições sobre o trabalho do Projeto TAMAR, além de poder adquirir camisetas, bonés e outros souvenirs.
ano
aluna:isabella alves
O Projeto TAMAR (tartaruga marinha)
projeto criado em 1980 pelo IBDF, atual IBAMA com a finalidade de proteger as cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil (Caretta caretta, Chelonia mydas, Dermochelys coriacea, Eretmochelys imbricata e Lepidochelys olivacea).
O Que Faz:
O Projeto TAMAR realiza importante trabalho de educação ambiental junto aos turistas e as comunidades litorâneas, cumprindo também uma função social através do envolvimento destas comunidades no trabalho de preservação.
Cerca de 300 pescadores trabalham para o Projeto TAMAR em todo o país. Eles são os tartarugueiros, que patrulham as áreas de proteção, fiscalizando os ninhos. Também desenvolve projetos sociais, como creches e hortas comunitárias, e outros que oferecem fontes alternativas de renda, como confecções, artesanato, programas de ecoturismo, programa de guias-mirins e várias atividades de educação ambiental.
Oferece ainda, atividade de educação ambiental junto a escolas e instituições.
Missão dp projeto TAMAR:
O TAMAR surgiu com o objetivo de proteger espécies de tartarugas-marinhas ameaçadas de extinção no litoral brasileiro. Com o tempo, porém, percebeu-se que os trabalhos não poderiam ficar restritos às tartarugas, pois uma das chaves para o sucesso desta missão seria o apoio ao desenvolvimento das comunidades costeiras, de forma a oferecer alternativas econômicas que amenizassem a questão social, reduzindo assim a caça das tartarugas-marinhas para sobrevivência. O TAMAR também protege tubarões e outras espécies de vida marinha.
aluno:guilherme maranhão
7ºano
O Projeto TAMAR (Tartaruga Marinha) é um projeto criado em 1980 pelo IBDF, atual IBAMA com a finalidade de proteger as cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil (Caretta caretta, Chelonia mydas, Dermochelys coriacea, Eretmochelys imbricata e Lepidochelys olivacea).
No início foi feito o levantamento da real situação das tartarugas no país. O Brasil já possuiu uma grande população de tartarugas, que alimentou desde os índios às famílias de pescadores do último final de século, passando por colonizadores, comerciantes jesuítas, etc. O hábito de matar as fêmeas que sobem às praias para a desova, fez com que a população, outrora abundante, fosse quase extinta.
Para reverter esse quadro, o Projeto TAMAR decidiu estabelecer campos de trabalho nos principais pontos de reprodução para garantir a preservação das espécies. Foram escolhidas, inicialmente, a Praia do Forte, na Bahia; Pirambu, em Sergipe, e Regência, no Espírito Santo. De lá para cá somam-se 21 estações que garantem o nascimento aproximado de 350 mil filhotes por ano.
O que faz
O Projeto TAMAR realiza importante trabalho de educação ambiental junto aos turistas e as comunidades litorâneas, cumprindo também uma função social através do envolvimento destas comunidades no trabalho de preservação.
Cerca de 300 pescadores trabalham para o Projeto TAMAR em todo o país. Eles são os tartarugueiros, que patrulham as áreas de proteção, fiscalizando os ninhos. Também desenvolve projetos sociais, como creches e hortas comunitárias, e outros que oferecem fontes alternativas de renda, como confecções, artesanato, programas de ecoturismo, programa de guias-mirins e várias atividades de educação ambiental.
Oferece ainda, atividade de educação ambiental junto a escolas e instituições.
Nas áreas de desova há o monitoramento da praia pelos tartarugueiros e pesquisadores. Eles marcam as nadadeiras anteriores, identificando o animal com um número individual e uma inscrição com o endereço do TAMAR e a solicitação de que seja notificado quando e onde aquela tartaruga foi encontrada. Quando isso acontece, é possível estudar o comportamento da desova, as rotas migratórias, e fazer um controle da população. É feita, ainda, análise biométrica para cada espécie, medindo o comprimento e a largura do casco.
Os ninhos que estiverem em locais de risco são transferidos para trechos mais protegidos ou para os cercados nas bases do TAMAR, onde são reproduzidas as condições normais para a incubação dos ovos.
Quando os filhotes saem à superfície, são contados, identificados e soltos para seguirem até o mar.
Nas áreas de alimentação de juvenis e sub-adultos de tartarugas marinhas o TAMAR monitora as redes de pesca e outras formas de armadilhas para peixes que possam existir nos locais, para verificar a incidência de captura acidental de tartarugas. Uma vez encontradas, essas são identificadas, muitas vezes recuperadas através de desafogamento e ressuscitação cárdio-pulmonar, e então medidas e marcadas a fim de que se possa estudar seu ciclo de vida, padrão de crescimento e rotas migratórias.
O Projeto TAMAR desenvolve continuamente atividades de pesquisa visando a aumentar os conhecimentos sobre o comportamento das tartarugas marinhas e aprimorar técnicas que possam contribuir para o trabalho de preservação das espécies.
Para descrever as populações de tartarugas marinhas são realizados estudos genéticos (DNA mitocondrial) e outros que revelam informações sobre comportamento de reprodução, condição de incubação de ninhos, distribuição espacial e temporal de ninhos para as diferentes espécies e áreas de reprodução, além de comparativos referentes a temperatura de ninhos e incubação em locais diferentes.
ALUNA : Ncolle Queiroga
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