terça-feira, 2 de setembro de 2008

VOCÊ SABIA?

Dia 05 de setembro é o dia da floresta Amazônica. Floresta essa que devemos ter o maior apreço, por se tratar de uma parte de nosso planeta que é fundamental para a nossa sobrevivência, pois dela é que depende o equilíbrio de nosso planeta.
Segundo a Avaliação dos Recursos Florestais Globais (FRA 2005), a cobertura florestal do Brasil corresponde a 477,7 milhões de hectares, dos quais, 89% estão na Amazônia. ou seja, quase toda floresta existente em nosso país está na Amazônia.
Porém o que vemos é a não preservação desse bem natural tão precioso. Os problemas vêm de longa data e a cada dia ficam mais intensos. Segundo dados oficiais, da época do descobrimento do Brasil até 1978 os desmatamentos na Amazônia tinham atingido cerca de 15,3 milhões de hectares.
Dez anos depois, a área total de devastação chegava a 37, 8 milhões de hectares. Ou seja, ocorreu um aumento de mais de 22 milhões de hectares de florestas devastadas, o que corresponde a uma área maior do que a destruída em toda a história da região até 1978.
No entanto, a destruição da floresta continuou desenfreada e, em 1990, a área desmatada detectada já era de quase 41,5 milhões de hectares. Firme e cada vez mais forte, o desmatamento continua atualmente atingindo cerca de 2 milhões de hectares por ano.
Animais e vegetais sofrem com esse processo ameaçador e covarde: várias espécies não existem mais e outras tantas brigam contra o processo de extinção, quase inevitável...
Porém existem pessoas que lutaram até a morte pela preservação da floresta Amazônica como foi o caso do seringalista Chico Mendes



O trabalho de hoje consiste em vocês pesquisarem o seguinte:

1 - A história do Chico Mendes;

2 - A sua luta pela preservação da floresta.

11 comentários:

Anônimo disse...

Em 73, CHICO MENDES participou dos conflitos de terra na fazenda Santa Fé. A partir desta data, a participação do CHICO MENDES na luta dos trabalhadores rurais e seringueiros foi uma constante. CHICO MENDES presente na ocupação do seringal Porvir, junto com centenas de trabalhadores sem terra vindos do sul do país. Em 76 CHICO MENDES participava do "empate" da derrubada na fazenda Carmem em Brasiléia. A presença combativa de CHICO MENDES nos embates e "empates" de Xapuri são marcos na história do movimento dos trabalhadores de Xapuri.
O nome de CHICO MENDES está gravado também na história de dois sindicatos dos trabalhadores rurais: fundou e foi secretário geral do STR de Brasiléia (1975); participou da fundação e já exerceu a presidência do STR de Xapuri por dois mandatos. Participou da fundação da Central única dos Trabalhadores do Acre (CUT). A luta do CHICO MENDES não ficou presa apenas aos sindicatos.
Em 78, CHICO MENDES candidatou-se a vereador em seu município e foi eleito. O ano de 81 marca o ingresso de CHICO MENDES NO PARTIDO DOS TRABALHADORES. junto com lideranças nacionais do PT, entre eles o LULA, CHICO MENDES foi indiciado na Lei de Segurança Nacional e, posteriormente, absolvido pela justiça Militar no Am.
O ano de 85 está na memória do eleitorado xapuriense. CHICO MENDES concorreu à prefeitura de Xapuri e obteve 25% dos`votos. Na atual legislatura, correspondente às eleições de 82, CHICO MENDES é suplente de deputado do PT, pois foi o segundo candidato a deputado estadual mais votado pelo Partido dos Trabalhadores.


Brenda Costa e Anna Maria

Anônimo disse...

Alunos:HERLLEY
RODRIGO
QUILHERME gois
Serie:6º Ano:7º

FRANCISCO ALVES MENDES FILHO, O CHICO MENDES, nasceu em 15/12/44 no seringal Porto Rico, em Xapuri. Criou-se nos seringais e aos 11 anos já cortava seringa.

Em 73, CHICO MENDES participou dos conflitos de terra na fazenda Santa Fé. A partir desta data, a participação do CHICO MENDES na luta dos trabalhadores rurais e seringueiros foi uma constante. CHICO MENDES presente na ocupação do seringal Porvir, junto com centenas de trabalhadores sem terra vindos do sul do país. Em 76 CHICO MENDES participava do "empate" da derrubada na fazenda Carmem em Brasiléia. A presença combativa de CHICO MENDES nos embates e "empates" de Xapuri são marcos na história do movimento dos trabalhadores de Xapuri.
O nome de CHICO MENDES está gravado também na história de dois sindicatos dos trabalhadores rurais: fundou e foi secretário geral do STR de Brasiléia (1975); participou da fundação e já exerceu a presidência do STR de Xapuri por dois mandatos. Participou da fundação da Central única dos Trabalhadores do Acre (CUT). A luta do CHICO MENDES não ficou presa apenas aos sindicatos.
Em 78, CHICO MENDES candidatou-se a vereador em seu município e foi eleito. O ano de 81 marca o ingresso de CHICO MENDES NO PARTIDO DOS TRABALHADORES. junto com lideranças nacionais do PT, entre eles o LULA, CHICO MENDES foi indiciado na Lei de Segurança Nacional e, posteriormente, absolvido pela justiça Militar no Am.Iniciamos filmando nossa série-documentário para televisão “A Década da Destruição” em Janeiro 1980 e continuamos filmando a década inteira até 1990. Mas a história do Chico Mendes iniciou, para nós, no segundo ano quando Robert Lamb, um assessor do Mustafa Tolba – o então Diretor da UNEP, o Programa para o Meio Ambiente das Nações Unidas – avisou-me que eles estavam muito preocupados com o desmatamento da floresta Amazônica. Perguntou se eles deveriam comprar áreas da floresta para preservá-la. “Nem pensar,” respondi. “Os militares vão pirar.” Ainda era a época do governo militar, e de vez em quando surgia um escândalo sobre a internacionalização da Amazônia.” “Então - Robert perguntou muito razoavelmente - que devemos fazer?” Respondi que não sabia, mas se encontrássemos alguma coisa, avisá-lo-ia.

Bruno, lendo isso eu notei como ele foi muito importante e eu acho que devemos ser como ele

Anônimo disse...

Francisco Alves Mendes Filho, mais conhecido como "Chico Mendes" (Xapuri, 15 de dezembro de 1944 — Xapuri, 22 de dezembro de 1988), foi um seringueiro, sindicalista e ativista ambiental brasileiro. Sua intensa luta pela preservação da Amazônia o tornou conhecido internacionalmente e foi a causa de seu assassinato.
Ainda criança começou seu aprendizado do ofício de seringueiro, acompanhando o pai em excursões pela mata. Só aprendeu a ler aos 20 anos de idade, já que na maioria dos seringais não havia escolas, nem os proprietários de terras tinham intenção de criá-las em suas propriedades.

Iniciou a vida de líder sindical em 1975, como secretário geral do recém-fundado Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia. A partir de 1976 participou ativamente das lutas dos seringueiros para impedir o desmatamento através dos "empates" - manifestações pacíficas em que os seringueiros protegem as árvores com seus próprios corpos. Organizava também várias ações em defesa da posse da terra pelos habitantes nativos.

Em 22 de dezembro de 1988, exatamente uma semana após completar 44 anos, Chico Mendes foi assassinado na porta de sua casa por sua intensa luta pela preservaçao da amazônia. Casado com Ilzamar Mendes, deixou dois filhos, Sandino e Elenira, na época com dois e quatro anos de idade, respectivamente.

Alunas:Mirella Maria
Nathália Xavier

Doida #) disse...

FRANCISCO ALVES MENDES FILHO, O CHICO MENDES, nasceu em 15/12/44 no seringal Porto Rico, em Xapuri. Criou-se nos seringais e aos 11 anos já cortava seringa.

Em 73, CHICO MENDES participou dos conflitos de terra na fazenda Santa Fé. A partir desta data, a participação do CHICO MENDES na luta dos trabalhadores rurais e seringueiros foi uma constante. CHICO MENDES presente na ocupação do seringal Porvir, junto com centenas de trabalhadores sem terra vindos do sul do país. Em 76 CHICO MENDES participava do "empate" da derrubada na fazenda Carmem em Brasiléia. A presença combativa de CHICO MENDES nos embates e "empates" de Xapuri são marcos na história do movimento dos trabalhadores de Xapuri.

Laura C., Camilla M. Hedyvana L., Bianca B.

Unknown disse...

escola saber viver
Francisco Alves Mendes Filho, mais conhecido como "Chico Mendes" (Xapuri, 15 de dezembro de 1944 — Xapuri, 22 de dezembro de 1988), foi um seringueiro, sindicalista e ativista ambiental brasileiro. Sua intensa luta pela preservação da Amazônia o tornou conhecido internacionalmente e foi a causa de seu assassinato.

“ No começo pensei que estivesse lutando para salvar seringueiras, depois pensei que estava lutando para salvar a Floresta Amazônica. Agora, percebo que estou lutando pela humanidade. Em 22 de dezembro de 1988, exatamente uma semana após completar 44 anos, Chico Mendes foi assassinado na porta de sua casa por sua intensa luta pela preservaçao da amazônia. Casado com Ilzamar Mendes, deixou dois filhos, Sandino e Elenira, na época com dois e quatro anos de idade, respectivamente.

A justiça brasileira condenou os fazendeiros Darly Alves da Silva e Darcy Alves da Silva, responsáveis por sua morte, a 19 anos de prisão, em dezembro de 1990. Darly fugiu em fevereiro de 1993 e escondeu-se num assentamento do Incra, no interior do Pará, chegando mesmo a obter financiamento público do Banco da Amazônia, sob falsa identidade. Só foi recapturado em junho de 1996. A falsidade ideológica rendeu-lhe uma segunda condenação: mais dois anos e oito meses de prisão.



alunas: Luane Ferraz,Camila Queiroz,Isabella Neves,Luana Tainah

Religião disse...

Chico Mendes se reúne com BID

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, Chico Mendes, informou ontem pelo telefone desde Washington - (EUA), que repercutiu muito bem o fato de pela primeira vez um seringueiro participar de uma conferência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para tratar da questão da preservação da floresta, frente ao projeto de pavimentação da BR-364, entre Rio Branco e Porto Velho, que vem sendo realizado com financiamento do Banco.
Chico Mendes viajou para Washington na quarta-feira, depois de permanecer cinco dias em Miami acompanhando a conferência anual do BID, que reuniu três mil pessoas, entre banqueiros, governadores e diretores da instituição. Ele disse ter deixado bem claro aos seus interlocutores, que os seringueiros, índios e trabalhadores rurais do Acre não são contra o asfaltamento. “Somos favoráveis, sim, desde que haja uma política de preservação da floresta, que incentive a agricultura e que impeça a concentração da propriedade da terra nas mãos dos latifundiários".
Na capital dos Estados Unidos, Chico Mendes irá entregar uma carta ao presidente do BID, Antonio Ortiz Mena, alertando-o para o fato de que as proposições dos trabalhadores rurais e dos índios para a proteção do meio-ambiente, não estão sendo sequer ouvidas pelos órgãos que coordenam o asfaltamento da BR-364. "Tal situação contraria uma das cláusulas do contrato de financiamento da obra firmado entre o BID e o governo brasileiro”, afirmou.
O Conselho Nacional dos Seringueiros vem defendendo desde o início do asfaltamento da BR-364, a necessidade de serem criadas as reservas extrativistas: áreas onde os seringueiros possam desenvolver a extração da borracha, de forma cooperativa, livre da devastação ambiental, da especulação fundiária e para impedir que os trabalhadores rurais sejam expulsos para a periferia das cidades, conhecidas como “vilas miséria“.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri também irá encontrar-se com o representante brasileiro junto ao BID em Washington e com parlamentares norte-americanos no Congresso. A viagem do sindicalista está tendo o apoio do Ministério da Cultura, da rede Central de televisão, da Inglaterra e das entidades preservacionistas do EUA, Fundo de Defesa do Meio Ambiente e Fundo Nacional da Vida Silvestre.
Chico Mendes se reúne com BID

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, Chico Mendes, informou ontem pelo telefone desde Washington - (EUA), que repercutiu muito bem o fato de pela primeira vez um seringueiro participar de uma conferência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para tratar da questão da preservação da floresta, frente ao projeto de pavimentação da BR-364, entre Rio Branco e Porto Velho, que vem sendo realizado com financiamento do Banco.
Chico Mendes viajou para Washington na quarta-feira, depois de permanecer cinco dias em Miami acompanhando a conferência anual do BID, que reuniu três mil pessoas, entre banqueiros, governadores e diretores da instituição. Ele disse ter deixado bem claro aos seus interlocutores, que os seringueiros, índios e trabalhadores rurais do Acre não são contra o asfaltamento. “Somos favoráveis, sim, desde que haja uma política de preservação da floresta, que incentive a agricultura e que impeça a concentração da propriedade da terra nas mãos dos latifundiários".
Na capital dos Estados Unidos, Chico Mendes irá entregar uma carta ao presidente do BID, Antonio Ortiz Mena, alertando-o para o fato de que as proposições dos trabalhadores rurais e dos índios para a proteção do meio-ambiente, não estão sendo sequer ouvidas pelos órgãos que coordenam o asfaltamento da BR-364. "Tal situação contraria uma das cláusulas do contrato de financiamento da obra firmado entre o BID e o governo brasileiro”, afirmou.
O Conselho Nacional dos Seringueiros vem defendendo desde o início do asfaltamento da BR-364, a necessidade de serem criadas as reservas extrativistas: áreas onde os seringueiros possam desenvolver a extração da borracha, de forma cooperativa, livre da devastação ambiental, da especulação fundiária e para impedir que os trabalhadores rurais sejam expulsos para a periferia das cidades, conhecidas como “vilas miséria“.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri também irá encontrar-se com o representante brasileiro junto ao BID em Washington e com parlamentares norte-americanos no Congresso. A viagem do sindicalista está tendo o apoio do Ministério da Cultura, da rede Central de televisão, da Inglaterra e das entidades preservacionistas do EUA, Fundo de Defesa do Meio Ambiente e Fundo Nacional da Vida Silvestre.

Francisco Alves Mendes Filho, mais conhecido como Chico Mendes era Acreano, nasceu no seringal Porto Rico,em Xapurí e se tornou seringueiro ainda criança, acompanhando seu pai.
Em 1975 Chico se torna secretário geral da Fundação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia.Em 1976 participa das lutas dos seringueiros para impedir desmatamentos.Participa também de várias ações para defender a posse de terra.Em 1977 Chico recebe suas primeiras ameaças dos fazendeiros.
Em 1979 Chico tranforma a Camara Municipal em um grande debate entre liferanças sindicais populares e religiosas, e por isso foi acusado de subversão. Em dezembro ele é torturado secretamente, ele nao teve condições de denunciar o ocorrido, e nao teve apoio de ninguém.
Chico se torna um dos fundadores e dirigentes do Partido dos Trabalhadores e participa de comícios junto com Lula.Ainda em 1980 Chico é enquadrado na Lei de Segurança Nacional, a pedido de fazendeiros que tentavam incriminalo pelo assassinato de um capataz de fazenda.
No outro ano Chico assume a direção do Sindicato de Xapuri e neste mesmo ano é acusado de incitar posseiros à violência.Mais tarde no julgamento ele foi absolvido por falta de provas.
Em outubro de 1985 Chico lidera o 1° Encontro Nacional dos seringueiros, quando é criado o Conselho Nacional dos Seringueiros(CNS),do qual se torna a principal referência.E é assim q os seringueiros começam a ter voz, graças a liderança de Chico Mendes.
Em 1987 Chico recebe a visita de alguns membros da ONU, em Xapuri e eles viram de perto a devastação da floresta e a expulsão dos seringueiros causadas por projetos financiados por bancos internacionais.Chico leva essas denúncias ao Senado norte-americano e a uma reunião de um banco financiador.Trinta dias depois, os investimentos aos projetos são suspensos e Chico é acusado por fazendeiros e políticos de prejudicar o "progresso" do estado do Acre.
Meses depois Chico foi premiado várias vezes e teve vários reconhecimentos como ecologista fiel que mais se destacou naquele ano, e recebeu o prêmio "Global 500", oferecido pela ONU.
No ano d 1988, Chico Mendes estava sendo cada vez mais ameaçado e perseguido.Nesse ano ele participou de varios congressos e seminarios, ele estava motivado a denunciar as ações predadórias contra a floresta e ações violentas de fazendeiros contra os trabalhadores de Xapuri.
Graças a ele houve a primeira implantação das reservas extrativistas, que foi no estado do Acre. Foi após isso q as ameaças contra Chico se aumentaram.Chico denunciou varias vezes e deixou claro as autoridades que presisava de garantias e chegou a dizer nomes de seus prováveis ameaçadores.
No dia 22 de dezembro Chico é assassinato na porta de sua casa.


alunas-isabella alves e tainah lucena

Anônimo disse...

O nome de CHICO MENDES está gravado também na história de dois sindicatos dos trabalhadores rurais: fundou e foi secretário geral do STR de Brasiléia (1975); participou da fundação e já exerceu a presidência do STR de Xapuri por dois mandatos. Participou da fundação da Central única dos Trabalhadores do Acre (CUT). A luta do CHICO MENDES não ficou presa apenas aos sindicatos.
Em 78, CHICO MENDES candidatou-se a vereador em seu município e foi eleito. O ano de 81 marca o ingresso de CHICO MENDES NO PARTIDO DOS TRABALHADORES. junto com lideranças nacionais do PT, entre eles o LULA, CHICO MENDES foi indiciado na Lei de Segurança Nacional e, posteriormente, absolvido pela justiça Militar no Am.
O ano de 85 está na memória do eleitorado xapuriense. CHICO MENDES concorreu à prefeitura de Xapuri e obteve 25% dos`votos. Na atual legislatura, correspondente às eleições de 82, CHICO MENDES é suplente de deputado do PT, pois foi o segundo candidato a deputado estadual mais votado pelo Partido dos Trabalhadores
alunos:paulo victor,pedro sandes,matheus francisco.

Anônimo disse...

Francisco Alves Mendes Filho, mais conhecido como "Chico Mendes" (Xapuri, 15 de dezembro de 1944 — Xapuri, 22 de dezembro de 1988), foi um seringueiro, sindicalista e ativista ambiental brasileiro. Sua intensa luta pela preservação da Amazônia o tornou conhecido internacionalmente e foi a causa de seu assassinato.Chico Mendes não era um líder sindical qualquer. Seu extraordinário alcance mundial se deve ao fato de que compreendeu melhor que ninguém como era necessário combinar a luta pela justiça social no Brasil com a preservação do meio ambiente.
Claro que sua atividade contribuiu muito. Ele trabalhava a seringueira. Dependia dela e teve de encarar de frente os grandes fazendeiros cujo objetivo era fazer da Amazônia um grande pasto de bois. A intuição de Chico não parou aí, na combinação da ecologia com a luta sindical. Ele estimulou também uma forma de luta pacífica chamada empate que foi desenvolvida em vários pontos do Acre e impediu que o Estado fosse devastado como foi Rondônia. A capacidade de achar a luta pacífica, de envolver as crianças e mulheres no mesmo processo, uma vez que era o destino de todos que estava em jogo, fez de Chico Mendes um grande articulador no campo do que havia de moderno nas lutas urbanas do mundo.

Alunos:gilmar vinicius e vitor fialho

Anônimo disse...

Francisco Alves Mendes Filho, mais conhecido como "Chico Mendes" (Xapuri, 15 de dezembro de 1944 — Xapuri, 22 de dezembro de 1988), foi um seringueiro, sindicalista e ativista ambiental brasileiro. Sua intensa luta pela preservação da Amazônia o tornou conhecido internacionalmente e foi a causa de seu assassinato.
Ainda criança começou seu aprendizado do ofício de seringueiro, acompanhando o pai em excursões pela mata. Só aprendeu a ler aos 20 anos de idade, já que na maioria dos seringais não havia escolas, nem os proprietários de terras tinham intenção de criá-las em suas propriedades.
Após a sua morte quando havia completado 44 anos,em frente a porta de sua causa,por causa de sua intesa luta pela preservação da amazônia, muitas homenagens foram prestadas.Como a do Grupo Tortura Nunca Mais, uma ONG brasileira de Direitos Humanos, criou o prêmio Medalha Chico Mendes de Resistência uma homenagem não só ao próprio Chico Mendes, mas também a todas as pessoas ou grupos que lutam pelos Direitos Humanos e por uma sociedade mais justa.

Maria Luísa

nate.leite disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
nate.leite disse...

Francisco Alves Mendes Filho, mais conhecido como "Chico Mendes" (Xapuri, 15 de dezembro de 1944 — Xapuri, 22 de dezembro de 1988), foi um seringueiro, sindicalista e ativista ambiental brasileiro. Sua intensa luta pela preservação da Amazônia o tornou conhecido internacionalmente e foi a causa de seu assassinato.
“ No começo pensei que estivesse lutando para salvar seringueiras, depois pensei que estava lutando para salvar a Floresta Amazônica. Agora, percebo que estou lutando pela humanidade.

Biografia
Ainda criança começou seu aprendizado do ofício de seringueiro, acompanhando o pai em excursões pela mata. Só aprendeu a ler aos 20 anos de idade, já que na maioria dos seringais não havia escolas, nem os proprietários de terras tinham intenção de criá-las em suas propriedades.
Iniciou a vida de líder sindical em 1975, como secretário geral do recém-fundado Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia. A partir de 1976 participou ativamente das lutas dos seringueiros para impedir o desmatamento através dos "empates" - manifestações pacíficas em que os seringueiros protegem as árvores com seus próprios corpos. Organizava também várias ações em defesa da posse da terra pelos habitantes nativos.
Em 1977 participou da fundação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, e foi eleito vereador pelo MDB local. Recebe então as primeiras ameaças de morte, por parte dos fazendeiros, e começa a ter problemas com seu próprio partido, que não se identificava com suas lutas.
Em 1979 Chico Mendes reúne lideranças sindicais, populares e religiosas na Câmara Municipal, transformando-a em um grande foro de debates. Acusado de subversão, é submetido a duros interrogatórios. Sem apoio, não consegue registrar a denúncia de tortura que sofrera em dezembro daquele ano.
Representantes dos povos da floresta (seringueiros, índios, quilombolas) apresentam reivindicações durante 2º Encontro Nacional, em Brasília
Chico Mendes foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores e um dos seus dirigentes no Acre, tendo participado de comícios com Lula na região. Em 1980 foi enquadrado na Lei de Segurança Nacional a pedido de fazendeiros da região, que procuraram envolvê-lo no assassinato de um capataz de fazenda, possivelmente relacionado ao assassinato do presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Brasiléia, Wilson Sousa Pinheiro.
Em 1981 Chico Mendes assume a direção do Sindicato de Xapuri, do qual foi presidente até sua morte. Candidato a deputado estadual pelo PT nas eleições de 1982, não consegue se eleger.
Acusado de incitar posseiros à violência, foi julgado pelo Tribunal Militar de Manaus, e absolvido por falta de provas, em 1984.
Liderou o 1º. Encontro Nacional dos Seringueiros, em outubro de 1985, durante o qual foi criado o Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS), que se tornou a principal referência da categoria. Sob sua liderança a luta dos seringueiros pela preservação do seu modo de vida adquiriu grande repercussão nacional e internacional. A proposta da "União dos Povos da Floresta" em defesa da Floresta Amazônica busca unir os interesses dos indígenas, seringueiros, castanheiros, pequenos pescadores, quebradeiras de coco babaçu e populações ribeirinhas, através da criação de reservas extrativistas. Essas reservas preservam as áreas indígenas e a floresta,além de ser um instrumento da reforma agrária desejada pelos seringueiros.
Em 1987, Chico Mendes recebeu a visita de alguns membros da ONU, em Xapuri, que puderam ver de perto a devastação da floresta e a expulsão dos seringueiros causadas por projetos financiados por bancos internacionais. Dois meses depois leva estas denúncias ao Senado norte-americano e à reunião de um banco financiador, o BID. Os financiamentos a esses projetos são logo suspensos. Na ocasião, Chico Mendes é acusado por fazendeiros e políticos locais de "prejudicar o progresso", o que aparentemente não convence a opinião pública internacional. Alguns meses depois, Mendes recebe vários prêmios internacionais, destacando-se o Global 500, oferecido pela ONU, por sua luta em defesa do meio ambiente.
Ao longo de 1988 participa da implantação das primeiras reservas extrativistas criadas no Estado do Acre. Ameaçado e perseguido por ações organizadas após a instalação da UDR no Estado, Mendes percorre o Brasil, participando de seminários, palestras e congressos onde denuncia a ação predatória contra a floresta e as violências dos fazendeiros contra os trabalhadores da região.
Após a desapropriação do Seringal Cachoeira, em Xapuri, propriedade de Darly Alves da Silva, agravam-se as ameaças de morte contra Chico Mendes que por várias vezes denuncia publicamente os nomes de seus prováveis responsáveis. Deixa claro às autoridades policiais e governamentais que corre risco de vida e que necessita de garantias. No 3º Congresso Nacional da CUT, volta a denunciar sua situação, similar à de vários outros líderes de trabalhadores rurais em todo o país. Atribui a responsabilidade pela violência à UDR. A tese que apresenta em nome do Sindicato de Xapuri, Em Defesa dos Povos da Floresta, é aprovada por aclamação pelos quase seis mil delegados presentes. Ao término do Congresso, Mendes é eleito suplente da direção nacional da CUT. Assumiria também a presidência do Conselho Nacional dos Seringueiros a partir do 2º Encontro Nacional da categoria, marcado para março de 1989, porém não sobreviveu até aquela data.
O assassinato de Chico Mendes
Em 22 de dezembro de 1988, exatamente uma semana após completar 44 anos, Chico Mendes foi assassinado na porta de sua casa por sua intensa luta pela preservaçao da amazônia. Casado com Ilzamar Mendes, deixou dois filhos, Sandino e Elenira, na época com dois e quatro anos de idade, respectivamente.
A justiça brasileira condenou os fazendeiros Darly Alves da Silva e Darcy Alves da Silva, responsáveis por sua morte, a 19 anos de prisão, em dezembro de 1990. Darly fugiu em fevereiro de 1993 e escondeu-se num assentamento do Incra, no interior do Pará, chegando mesmo a obter financiamento público do Banco da Amazônia, sob falsa identidade. Só foi recapturado em junho de 1996. A falsidade ideológica rendeu-lhe uma segunda condenação: mais dois anos e oito meses de prisão.
Pena branda
A pena dos assassinos de Chico Mendes foi, no entanto, bem menor do que a aplicada em caso semelhante - o assassinato da missionária Dorothy Stang, morta no dia 12 de fevereiro de 2005, em Anapu, no oeste do Pará. O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, mandante do crime, foi condenado a 30 anos de prisão pelo Tribunal do Júri de Belém. Com base no caso Chico Mendes, a defesa de Bida vai pedir redução de sua pena em novo julgamento. "Pena máxima é só em filme americano", acredita o advogado de Bida, Ércio Quaresma, embora seu cliente tenha demonstrado personalidade violenta, inadaptada ao convívio social, e seja culpado de crime hediondo com propósito de exterminar a vítima covardemente, segundo o Conselho de Sentença, que lhe negou o direito de recorrer da sentença em liberdade.
Benefício para o mandante do crime
Em dezembro de 2007, na mesma semana em que o assassinato de Chico Mendes completava 19 anos, uma decisão da juíza Maha Kouzi Manasfi e Manasfi beneficiou o fazendeiro Darly Alves da Silva com a prisão domiciliar até março de 2008, no conforto na casa-sede da Fazenda Paraná, em Xapuri, local onde a morte de Chico Mendes foi tramada e onde o fazendeiro poderá cuidar de uma gastrite crônica. Darly havia sido recolhido ao cárcere de Rio Branco em agosto de 2006, depois de ter sido julgado e condenado em júri popular como mandante do crime. [2]. Após o assassinato de Chico Mendes se juntaram mais de trinta entidades sindicalistas, religiosas, políticas, de direitos humanos e ambientalistas para formar o "Comitê Chico Mendes". Eles exigiram providencias e através de articulação nacional e internacional botaram pressão nas órgãos oficiais para que o crime seja punido. Em 1990 os fazendeiros Darly e Darcy Alves da Silva foram considerados culpados do assassinato e condenados a 19 anos de reclusão. Em 1993 eles escaparam da prisão e foram novamente capitados em 1996. O caso Chico Mendes despertou pela primeira vez a atenção internacional para os problemas dos seringueiros. Através do assassinato, Chico Mendes tornou-se mais uma vez representante dos muitos outros moradores da floresta assassinados, desapossados ou ameaçados...
A história recontada na TV e no cinema
Em "Amazônia em Chamas", lançado em 1994 pela Warner Brothers associada à produtora HBO Pictures, Chico Mendes é representado pelo ator Raúl Juliá.
Em Amazônia, de Galvez a Chico Mendes, minissérie escrita por Glória Perez e produzida pela Rede Globo em 2007, o ator Cássio Gabus Mendes interpreta o papel de Chico Mendes adulto.
E depois de tudo
• Como resultado da luta de Chico Mendes, o Brasil tinha, em 2006, 43 Reservas Extrativistas (Resex) que abrangem 8,6 milhões de hectares e abrigam 40 mil famílias. Este tipo de Unidade de Conservação (UC) de uso sustentável garante legalmente a preservação dos recursos naturais e, ao mesmo tempo, a manutenção da atividade econômica e a posse coletiva da terra pelas populações tradicionais (seringueiros, castanheiros, babaçueiros, caiçaras etc). A criação de uma Resex e a regularização fundiária estabelecida por ela, permitem a esses grupos ter acesso a financiamento agrícola, programas de segurança alimentar e investimentos na comercialização de seus produtos. Também fica mais fácil conseguir a construção de escolas e postos de saúde.
• Em 1989, o Grupo Tortura Nunca Mais, uma ONG brasileira de Direitos Humanos, criou o prêmio Medalha Chico Mendes de Resistência uma homenagem não só ao próprio Chico Mendes, mas também a todas as pessoas ou grupos que lutam pelos Direitos Humanos e por uma sociedade mais justa. O prêmio é entregue todos os anos e personalidades como Dom Paulo Evaristo Arns, Jaime Wright, Luísa Erundina, Hélio Bicudo, Paulo Freire, Barbosa Lima Sobrinho, Herbert de Souza, Alceu Amoroso Lima, Luís Fernando Veríssimo, Zuzu Angel, Oscar Niemeyer, Brad Will e organizações como a Human Rights Watch, Anistia Internacional, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Centro de Mídia Independente (CMI) e a Comissão de Justiça e Paz de São Paulo já receberam a homenagem.

Aluna: Natália Leite