sexta-feira, 5 de setembro de 2008

A FAUNA E A FLORA DO CERRADO



Para vocês que não sabem, dia 11 de setembro é comemorado o Dia do Cerrado. E atividade dessa semana será sobre a fauna e a flora dessa formação vegetal. Que é a segunda maior formação vegetal brasileira.
Se bem que ainda incompletamente conhecida, a flora do Cerrado é riquíssima.Tomando uma atitude conservadora, poderíamos estimar a flora do bioma do cerrado como sendo constituída por cerca de 3.000 espécies.

Em termos de riqueza de espécies, esta flora deve ser superada apenas pelas florestas amazônicas e pelas florestas atlânticas. Outra característica sua é a heterogeneidade de sua distribuição, havendo espécies mais típicas dos Cerrados da região norte, outras da região centro-oeste, outras da região sudeste etc. Por esta razão, unidades de conservação, com áreas significativas, deveriam ser criadas e mantidas nas mais diversas regiões do Domínio do Cerrado, a fim de garantir a preservação do maior número de espécies da flora deste Bioma, bem como da fauna a ela associada.
A fauna do Bioma do Cerrado é pouco conhecida, particularmente a dos Invertebrados. Seguramente ela é muito rica, destacando-se naturalmente o grupo dos Insetos. Quanto aos Vertebrados, o que se conhece são, em geral, listas das espécies mais freqüentemente encontradas em áreas de Cerrado, pouco se sabendo da História Natural desses animais, do tamanho de suas populações, de sua dinâmica etc. Só muito recentemente estão surgindo alguns trabalhos científicos, dissertações e teses sobre estes assunto.
Entre os Vertebrados de maior porte encontrados em áreas de Cerrado, citamos a jibóia, a cascavel, várias espécies de jararaca, o lagarto teiú, a ema, a seriema, a curicaca, o urubu comum, o urubu caçador, o urubu-rei, araras, tucanos, papagaios, gaviões, o tatu-peba, o tatu-galinha, o tatu-canastra, o tatu-de-rabo-mole, o tamanduá-bandeira e o tamanduá-mirim, o veado campeiro, o cateto, a anta, o cachorro-do-mato, o cachorro-vinagre, o lobo-guará, a jaritataca, o gato mourisco, e muito raramente a onça-parda e a onça-pintada.

A atividade hoje será a seguinte:
Escolham três espécies de animais ou plantas tipicas do
cerrado e pesquisem as características mais relevantes para vocês de cada um das três espécies.

15 comentários:

Unknown disse...

Três Tipos de Plantas:

Copaibeira - O óleo que é transparente, de um branco tirante a amarelo e de um cheiro ativo, constitui excelente balsâmico anti-séptico do aparelho urinário. É um poderoso remédio das blenorragias agudas e crônicas, debelando-as com relativa facilidade depois de pouco tempo de uso. Indica-se também contra hemorragias, tosses e bronquites, doenças de origem sifilítica, moléstias de pele, incontinência das urinas, catarro da bexiga, leucorréia, diarréia, disenteria e urticária

Baunilha Verdadeira - Óleo de buriti, substância cor de sangue, comestível e que serve também para o envernizamento de couros e peles, é remédio energético, muito recomendado para expelir os vermes intestinais.

Cirtopódio - Valioso remédio para uso externo, considerado poderoso supurativo, de resultados amplamente positivos. É de efeitos notáveis em todas as inflamações e tumores ainda não supurados, pois promove rapidamente sua abertura e expulsa o pus acumulado, fazendo cessar as dores e dando ao paciente extraordinário alívio.

Alunas:Letícia Valença
Luane Ferraz

O Mundo da Comunicação Dentro da Televisão disse...

Cerrado -
Fauna e Flora

Se bem que ainda incompletamente conhecida, a flora do Cerrado é riquíssima.Tomando uma atitude conservadora, poderíamos estimar a flora do bioma do cerrado como sendo constituída por cerca de 3.000 espécies, sendo 1.000 delas do estrato arbóreo-arbustivo e 2.000 do herbáceo-subarbustivo. Como famílias de maior expressão destacamos as Leguminosas (Mimosaceae, Fabaceae e Caesalpiniaceae), entre as lenhosas, e as Gramíneas (Poaceae) e Compostas (Asteraceae), entre as herbáceas.





Em termos de riqueza de espécies, esta flora deve ser superada apenas pelas florestas amazônicas e pelas florestas atlânticas. Outra característica sua é a heterogeneidade de sua distribuição, havendo espécies mais típicas dos Cerrados da região norte, outras da região centro-oeste, outras da região sudeste etc. Por esta razão, unidades de conservação, com áreas significativas, deveriam ser criadas e mantidas nas mais diversas regiões do Domínio do Cerrado, a fim de garantir a preservação do maior número de espécies da flora deste Bioma, bem como da fauna a ela associada.

A fauna do Bioma do Cerrado é pouco conhecida, particularmente a dos Invertebrados. Seguramente ela é muito rica, destacando-se naturalmente o grupo dos Insetos. Quanto aos Vertebrados, o que se conhece são, em geral, listas das espécies mais freqüentemente encontradas em áreas de Cerrado, pouco se sabendo da História Natural desses animais, do tamanho de suas populações, de sua dinâmica etc. Só muito recentemente estão surgindo alguns trabalhos científicos, dissertações e teses sobre estes assuntos.

Entre os Vertebrados de maior porte encontrados em áreas de Cerrado, citamos a jibóia, a cascavel, várias espécies de jararaca, o lagarto teiú, a ema, a seriema, a curicaca, o urubu comum, o urubu caçador, o urubu-rei, araras, tucanos, papagaios, gaviões, o tatu-peba, o tatu-galinha, o tatu-canastra, o tatu-de-rabo-mole, o tamanduá-bandeira e o tamanduá-mirim, o veado campeiro, o cateto, a anta, o cachorro-do-mato, o cachorro-vinagre, o lobo-guará, a jaritataca, o gato mourisco, e muito raramente a onça-parda e a onça-pintada.

Lorena Fragoso e Isabela Neves

Unknown disse...

Entre os Vertebrados de maior porte encontrados em áreas de Cerrado, citamos a jibóia, a cascavel, várias espécies de jararaca, o lagarto teiú, a ema, a seriema, a curicaca, o urubu comum, o urubu caçador, o urubu-rei, araras, tucanos, papagaios, gaviões, o tatu-peba, o tatu-galinha, o tatu-canastra, o tatu-de-rabo-mole, o tamanduá-bandeira e o tamanduá-mirim, o veado campeiro, o cateto, a anta, o cachorro-do-mato, o cachorro-vinagre, o lobo-guará, a jaritataca, o gato mourisco, e muito raramente a onça-parda e a onça-pintada.

Algumas Espécies da Fauna

Nome Científico
Nome Popular


AVES(Classe)

APODIFORMES (Ordem)
APODIDAE (Família)
Reinarda squamata (Espécie) andorinhão
TROCHILIDAE
Anthracothoraz nigricollis beija-flor-de-papo-preto
Colibri serrirostris beija-flor cantador
Eupetomena macroura beija-flor-tesoura

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CAPRIMULGIFORMES
CAPRIMULGIDAE
Caprimulgus parvulus curiango
Nyctidromus albicollis curiango
NYCTIBIIDAE
Nyctibius griseus urutau

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CHARADRIIFORMES
CHARADRIIDAE
Vanellus chilensis quero-quero

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CICONIIFORMES
THRESKIORNITHIDAE
Theristicus caudatus curicaca

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COLUMBIFORMES
COLUMBIDAE
Columbina minuta rolinha
Columbina talpacoti rola-caldo-de-feijão
Scardafella squammata fogo-apagou
Zenaida auriculata pomba-de-bando

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CUCULIFORMES
CUCULIDAE
Crotophaga ani anu-preto
Guira guira anu-branco

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FALCONIFORMES
ACCIPITRIDAE
Buteogallus meridionalis gavião-caboclo
Polyborus plancus caracará
CATHARTIDAE
Cathartes aura urubu-caçador
Cathartes burrovianus urubu-de-cabeça-amarela
Coragyps atratus urubu-preto
Sarcoramphus papa urubu-rei
FALCONIDAE
Milvago chimachima gavião-pinhé

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GRUIFORMES
CARIAMIDAE
Cariama cristata seriema

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PASSERIFORMES
CORVIDAE
Cyanocorax cristatellus gralha-do-cerrado
DENDROCOLAPTIDAE
Lepidocolaptes angustirostris arapaçu-do-cerrado
FRINGILLIDAE
Charitospiza eucosma papa-capim-de-crista
Oryzoborus angolensis curió
Oryzoborus crassirostris bicudo
Passerina brissonii azulão
Sicalis flaveola canário-da-terra
Sporophila caerulescens coleirinha
Volatinia jacarina tisiu
FURNARIIDAE
Furnarius rufus joão-de-barro
HIRUNDINIDAE
Notiochelidon cyanoleuca andorinha
ICTERIDAE
Gnorimopsar chopi pássaro-preto
Molothrus bonariensis chupim
MIMIDAE
Mimus saturninus sabiá-do-campo
TURDIDAE
Turdus amaurochalinus sabiapoca
Turdus rufiventris sabiá-laranjeira
TYRANNIDAE
Empidonomus varius siriri
Pitangus sulphuratus bem-te-vi
Tyrannus melancholicus siriri
Tyrannus savana tesourinha

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PICIFORMES
PICIDAE
Colaptes campestris chanchã
Leuconerpes candidus pica-pau-branco
RAMPHASTIDAE
Ramphastos toco tucanuçu

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PSITTACIFORMES
PSITTACIDAE
Amazona aestiva papagaio-verdadeiro
Amazona xanthops papagaio-galego
Ara ararauna arara-canindé
Aratinga aurea periquito-rei
Pionus menstruus maitaca

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RHEIFORMES
RHEIDAE
Rhea americana ema

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STRIGIFORMES
STRIGIDAE
Speotyto cunicularia coruja-buraqueira

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TINAMIFORMES
TINAMIDAE
Crypturellus parvirostris inhambu-xororó
Nothura maculosa codorna
Rhynchotus rufescens perdiz

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MAMÍFEROS (Classe)

ARTIODACTYLA (Ordem)
CERVIDAE (Família)
Mazama americana (Espécie) veado mateiro
Mazama gouazoubira catingueiro
Ozotoceros bezoarticus veado-campeiro
TAYASSUIDAE
Tayassu pecari queixada
Tayassu tajacu caitetu

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CARNÍVORA
CANIDAE
Cerdocyon thous cachorro-do-mato-comum
Chrysocyon brachyurus lobo-guará
Speothos venaticus cachorro-do-mato-vinagre
FELIDAE
Puma concolor suçuarana
Herpailurus yagouaroundi jaguarundi
Panthera onca onça-pintada
MUSTELIDAE
Conepatus semistriatus cangambá, jaritataca

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CHIROPTERA
PHYLOSTOMIDAE
Carolia perspicillata morcego
Desmodus rotundus vampiro comum

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EDENTATA
DASYPODIDAE
Dasypus novemcinctus tatu-galinha
Euphractus sexcinctus peba
Priodontes maximus tatu-canastra
MYRMECOPHAGIDAE
Myrmecophaga tridactyla tamanduá-bandeira
Tamandua tetradactyla tamanduá-mirim

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LAGOMORPHA
LEPOIDAE
Sylvilagus brasiliensis tapiti

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MARSUPIALIA
DIDELPHIDAE
Didelphis albiventris gambá
Monodelphis americana musaranha
Philander opossum cuíca

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PERISSODACTYLA
TAPIRIDAE
Tapirus terrestris anta

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PRIMATES
CALLITHRICHIDAE
Callithrix penicillata sagui

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RODENTIA
AGOUTIDAE
Agouti paca paca
CAVIIDAE
Cavia aperea preá
DASYPROCTIDAE
Dasyprocta agouti cutia
ERETHIZONTIDAE
Chaetomys subspinosus ouriço-caxeiro
Coendou prehensilis coandu

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RÉPTEIS (Classe)

CHELONIA (Ordem)
TESTUDINIDAE(Família)
Geochelone carbonaria (Espécie) jabuti

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SQUAMATA
AMPHISBAENIA (Subordem)
AMPHISBAENIDAE
Amphisbaena alba cobra-de-duas-cabeças
OPHIDIA (Subordem)
BOIDAE
Boa constrictor jibóia
COLUBRIDAE
Erythrolamprus aesculapii falsa-coral
Spilotes pullatus caninana
CROTALIDAE
Bothrops alternatus urutu-cruzeiro
Bothrops moojeni jararaca
Bothrops itapetiningae jararaquinha-do-cerrado
Bothrops neuwiedi jararaca-de-rabo-branco
Crotalus durissus cascavel
ELAPIDAE
Micrurus frontalis cobra-coral-venenosa
SAURIA ou LACERTILIA (Subordem)
IGUANIDAE
Tropidurus torquatus calango
TEIIDAE
Cnemidophorus ocellifer calango
Tupinambis merianae teiu

Camila Queiroz

Fialho disse...

Tatu-bola:quando se sente ameaçado,vira uma bola para se defender.a bola é muito resistente,por isso o protege dos predadores.
Borboletas:muitas usam suas asas para parecer meiores e assustar os predadores.Outras,
usam-na camuflagem em árvores,terrenos,etc.
Pavão:ele abre suas asas para impressionar as fêmeas,uma das coisas mais bonitas que existem.

Alunos:VITOR FIALHO,GILMAR VINÍCIUS E RODRIGO TENÓRIO

Anônimo disse...

Fauna e Flora do Concelho de Mirandela


Fauna é o termo colectivo para a vida animal de uma determinada região ou período de tempo. O termo correspondente para plantas é flora. Flora, fauna e outras formas de vida como os fungos são coletivamente chamados de biota.

Zoólogos e paleontólogos geralmente usam o termo fauna para se referir a uma colecção de animais tipicamente encontrados em um período específico ou lugar específico, por exemplo a "Fauna do Deserto de Sonora" ou "a fauna de Burgess shale".

Os Paleontólogos referem-se a uma sequência de cerca de 80 estágios de fauna, que são séries de rochas contendo fósseis similares.

O nome vem da Romana Fauna, deusa da terra e da fertilidade. Fauna é também o nome dado aos livros que catalogam animais. O termo foi usado pela primeira vez por Lineu como título de sua obra de 1746 Fauna Suecica.

Em botânica, flora é o conjunto das espécies de plantas (geralmente, apenas as plantas verdes) características de uma região.

Este trabalho resultou de uma intensa pesquisa bibliográfica e digital e, como é óbvio, não contém todas as espécies vegetais e animais mas tão-só as que nos pareceram mais significativas no concelho de Mirandela, aceitando sugestões para o melhorar.

Baunilha Verdadeira - Óleo de buriti, substância cor de sangue, comestível e que serve também para o envernizamento de couros e peles, é remédio energético, muito recomendado para expelir os vermes intestinais.

Cirtopódio - Valioso remédio para uso externo, considerado poderoso supurativo, de resultados amplamente positivos. É de efeitos notáveis em todas as inflamações e tumores ainda não supurados, pois promove rapidamente sua abertura e expulsa o pus acumulado, fazendo cessar as dores e dando ao paciente extraordinário alívio.

Alunos: Pedro, Paulo e Matheus

Anônimo disse...

Cerrado é um domínio fitogeográfico do tipo savana que ocorre no Brasil e em partes do Paraguai e na Bolívia, conhecido neste último como chaco. Exibe uma enorme biodiversidade vegetal e animal, patrimônio ameaçado pelo crescimento das monoculturas, como a soja, a pecuária extensiva, a carvoaria e o desmatamento causado pela atividade madeireira e por freqüentes queimadas, devidas tanto às altas temperaturas e baixa umidade, quanto ao infortúnio do descuido humano. O Cerrado é um tipo único de savana no mundo.

Alunas: Luana e Nicolle

Anônimo disse...

Buriti (Mauritia flexuosa) Família Palmae

Palmeira muito popular na região do cerrado, dela se aproveita tudo: Palha para cobertura de casas, fruto para confecção de doces, seiva para fazer um vinho. É tipico nas formações denominadas "veredas", onde acompanha um curso d'agua ao longo do sertão. Só sobrevive em locais alagados

Jatobá do cerrado (Hymenaea stigonocarpa) Família Leguminosae-Caesalpinoideae

Árvore de médio porte, é uma espécie de Jatobá mais rústico, com folhas maiores e mais duras, porém o fruto é semelhante ao Jatobá da mata. Apreciado pela população local, apesar de seu gosto peculiar e cheiro forte.

Pau amarelo (Vochysia haenkeana) Família Vochysiaceae

Árvore de alto porte, destaca-se entre as outras pelo seu tronco de cor amarelada. Normalmente tem o tronco ereto e liso. Existe mais de uma espécie com este nome popular, porém esta é a mais encontrada.

alunas:Mirella Maria
Nathála Xavier

Anônimo disse...

PEQUI:
Nomes populares: pequi, piqui, grão-de-cavalo, amêndoa-de-espinho, piquiá-bravo, pequiá, pequiá-pedra, pequerim, suari e piquiá. Nome científico: Caryocar brasiliense Camb.
O pequizeiro é uma planta típica do Cerrado, que consiste num bioma de grande variedade de sistemas ecológicos, tipos de solo, clima, relevo e altitude, e com uma vegetação caracterizada por coberturas rasteiras, arbustos, árvores esparsas e tortuosas, de casca grossa, folhas largas e raízes profundas, formando desde paisagens campestres a florestas.

Com uma vida útil estimada de aproximadamente 50 anos, o pequizeiro atinge até 10 m de altura. Sua fase reprodutiva inicia-se a partir do oitavo ano, com floração ocorrendo normalmente entre os meses de setembro a novembro.

A frutificação acontece de outubro a fevereiro, produzindo frutos por 20 a 40 dias em média, com produção variável podendo chegar a 1000 frutos por pé.
BACUPARI:
Nome científico: Salacia campestris (sinonímia: Salacia crassifólia)
Família: Celastráceas (sinonímia: Hipocreteáceas)
Nome comum: bacupari-do-cerrado, bacupari.
Origem: Brasil
Descrição e característica da planta: existem várias plantas de diferentes famílias com a denominação bacupari ou bacopari. O bacupari-do-cerrado é um arbusto perene (sobrevive por muitos anos) com altura máxima de 4 metros e a sua copa atinge 2 a 3 metros de diâmetro. Como a maioria das árvores do cerrado, o seu tronco é tortuoso, de cor cinza, com aspecto corticoso (cortiça) e cheio de fissuras profundas em todas as direções, formando placas de várias dimensões. É uma planta adaptada às condições dos cerrados remanescentes do Brasil – Central que abrange o Distrito Federal e os estados da Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e Tocantins. As folhas são simples, coriáceas (aspecto de couro), verdes, brilhantes na face superior, nervura central saliente, dimensões de 11 centímetros de comprimento por 4 a 6 centímetros de largura e caem em sua grande maioria durante o inverno ou na época de seca mais prolongada, nas regiões de clima quente. As flores são pequenas com cerca de meio centímetro de diâmetro e de cor esverdeada ou amarelada. Os frutos apresentam forma arredondada a levemente alongada e atingem até 6 centímetros de comprimento por 7 centímetros de diâmetro. Quando maduros, a casca é grossa e fica amarelada a alaranjada, enquanto que a polpa é branca a creme. O fruto tem pouca polpa, pois a maior parte do seu interior é ocupada pelas sementes, em número que pode variar de 1 a 5. As condições favoráveis ao seu desenvolvimento e frutificação são: temperatura amena a quente, solos profundos, bem drenados, não é exigente em fertilidade do solo e adaptada ao longo período sem chuva durante o inverno, porque apresenta um sistema radicular bastante desenvolvido e profundo nos solos do cerrado. A propagação é feita normalmente através de sementes e disseminadas por animais e pássaros silvestres.
Produção e produtividade: Em se tratando de planta do cerrado e ainda pouco explorado comercialmente, não existem informações mais concretas sobre a produtividade. Nas condições de cerrado da região de Brasília, DF, cada árvore produz 100 a 400 frutos. Possivelmente, essa produtividade pode ser aumentada, mas pouco se sabe sobre o comportamento dessa planta quanto à ocorrência de pragas e de doenças ao cultivar em pomares comerciais e com adubações para aumentar o seu desempenho.
Utilidade: A polpa é comestível e muito apreciada, ao natural e na forma de sucos, doces e sorvetes. As folhas e os ramos secos são usados em arranjos florais. A planta é considerada medicinal e ainda ela pode ser usada na arborização de praças, parques e na recomposição de matas de áreas degradadas. Nessas áreas, os frutos servem como alimentos aos animais e pássaros silvestres.
Babaçu
Nome científico: Orbignya phalerata (sinonímia: Attalea speciosa, Attalea lydiae, Orbignya barbosiana, Orbignya lydiae, Orbignya martiana, Orbignya speciosa)
Família: Arecáceas (sinonímia: Palmas, Palmae)
Nome comum: babaçu, baguaçu, coco-de-macaco
Origem: Brasil, região Amazônica e Mata Atlântica na Bahia
Descrição e característica da planta: o babaçu é uma palmeira com tronco (estipe) reto, não ramificado e pode atingir 10 a 20 metros de altura. As folhas são verdes, voltadas para o céu, arqueadas e pode atingir até 8 metros de comprimento. As flores são produzidas em inflorescência tipo cacho e de cor amarelo-clara a branca. Os frutos são ovais, alongados, de coloração castanha e a sua polpa, farinácea de coloração branca. Mas, a maior parte do fruto é ocupada por um caroço central duro e contém, no seu interior, 3 a 5 sementes (amêndoas), ricas em óleo comestível. As plantas de babaçu se desenvolvem bem em regiões de clima quente, e ocorrem principalmente nos estados do Maranhão, Piauí, Mato Grosso e áreas isoladas dos estados do Ceará, Pernambuco e Alagoas. São encontradas também na Bolívia, Guianas e Suriname. A propagação da planta é feita através de sementes.
Produção e produtividade: a produção de babaçu é por extrativismo e feita principalmente por comunidades de pequenas vilas das regiões Norte e Nordeste do Brasil. No Maranhão, as mulheres que extraem as amêndoas de babaçu são conhecidas como “quebradeiras” e hoje existem diversas cooperativas. Além das amêndoas, as folhas são usadas na confecção de artesanatos.
Utilidade: do babaçu se aproveita tudo:
1) das amêndoas, é extraído o óleo, usado como óleo comestível e para fabricação de sabão e glicerina;
2) das amêndoas verdes, extrai-se um líquido branco que é consumido como leite;
3) as folhas são usadas no fabrico de cestos de vários tamanhos e funções, abanos, peneiras, esteiras, cercas, janelas, portas, armadilhas, gaiolas, para cobertura de casas e abrigos, como alimentos para a criação durante a seca;
4) das palmeiras jovens, extrai-se o palmito e um líquido para produzir um vinho bastante apreciado na região;
5) estipes ou troncos, usados na marcenaria ou como adubo quando apodrecidos;

Anônimo disse...

Jibóia
Apesar de ser um réptil, pode-se considerar como animal vivíparo porque no final da gestação o embrião recebe os nutrientes necessários do sangue da mãe. Outros autores desvalorizam essa parte final da gestação e consideram-nas apenas ovovivíparas porque, apesar de o embrião se desenvolver dentro do corpo da mãe, a maior parte do tempo é dedicado à incubação num ovo separado do corpo materno. A gestação pode levar meio ano, podendo ter de 12 a 64 crias por ninhada, que nascem com cerca de 48 cm de comprimento e 75 gramas de peso.

Detecta as vítimas pela percepção do movimento e do calor e surpreende-nas em silêncio. Alimenta-se de pequenos mamíferos, principalmente ratos, aves e lagartos que matam por constrição dos seus músculos, envolvendo o corpo da presa e sufocando-a. A sua boca é muito dilatável e apresenta dentes nas mandíbulas. Primeiro, traga a cabeça da sua vítima. A digestão é demorada, podendo durar algumas semanas, durante as quais fica parada, num estado de torpor. Como gasta pouca energia, consegue passar muito tempo sem comer.

Urubu
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Ciconiiformes
Família: Cathartidae
Género: Sarcorhamphus
Os urubus alimentam-se, principalmente, de carne de animais mortos. Porém, quando não encotram carniça (carne de animal morto), costumam caçar pequenos roedores, sapos e lagartos.

As fêmeas costumam construir os ninhos no chão ou em arbustos secos e espinhosos

Costumam voar alto, em círculos, para procurar o alimento. Para tanto, utilizam as correntes de ar quente.

Podem ser encontrados principalmente no continente americano.

Não possuem siringe (órgão vocal das aves), logo não podem cantar. Portanto, ao invés de cantar eles crocitam

Uma fêmea costuma botar dois ovos de cada vez

Como alimentam-se de carne em estado de putrefação, são extremamento importantes para o equilíbrio ecológico, pois evitam a disseminação de doenças
É uma ave de hábitos diurnos.

Largato
Classe: Reptilia

Ordem: Squamata

Família: Amphisbaenidae

Nome científico: Amphisbaena alba

Nome vulgar: Cobra-cega

Categoria: Indeterminado
Características físicas: lagarto de corpo cilíndrico, robusto e uniforme, desprovido de patas e mãos. A cauda, forte e curta, tem a mesma forma que a cabeça. O corpo, coberto de pequenas escamas com sulcos longitudinais e transversais; tem uma coloração que varia de branco e bege-escuro. Atinge 60 cm de comprimento e tem forte musculatura.


Alimentação: pequenos invertebrados, incluindo artrópodes, larvas de cupins e outros insetos.

Biologia e comportamento social: escavadora (fosório), raramente é vista na superfície, pois vive em cavidades no solo. Quando perturbada, adota postura defensiva, levantando do chão as extremidades de forma que a cauda e a cabeça se confundem.

Reprodução: ovípara. Em geral ocorre apenas uma postura por ano, com dois ou três ovos em média.
Predadores: coral-verdadeira
Habitam: cerrados e campos


Alunos: Guilherme gois, Filipi, Herley

Doida #) disse...

Tatu - do - rabo - mole - Tais espécie contam com até 49 cm de comprimento, coloração dorsal marrom-escura ou quase negra, patas dianteiras providas de cinco grandes garras e cauda praticamente nua, coberta por poucas e espaçadas placas. Também são conhecidas pelos nomes de cabaçu, cabuçu, tatuaíva e tatuxima.



Tatu-peba - Tal espécie possui coloração amarronzada, carapaça provida de pêlos esparsos, com seis ou oito cintas de placas móveis e cabeça cônica e achatada. É um animal noctívago, solitário e omnívoro alimentando-se de uma vasta gama de plantas e animais.


Tatu-canastra - Tais tatus chegam a medir até 1 m de comprimento, corpo coberto por poucos pêlos e patas anteriores dotadas de garras enormes, que auxiliam na escavação de buracos. Estão vulneráveis à extinção devido à caça para obtenção de carne e pelo desmatamento do habitat. Os animais capturados pelo tráfico de animais silvestres sofrem uma alta taxa de mortalidade durante o transporte.


Laura C., Bianca B., Camilla M., Hedyvana L.

nate.leite disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

ANTA:
Anta (Tapirus Terrestris): Peso adulto entre 140 a 250 kg, locomove em todos os subsistemas do cerrado, embora encontra-se com maior freqüência em subsistemas de veredas e ambientes alagadiços e matas ciliares.
A anta ou tapir, maior mamífero da América do Sul, é no entanto muito menor que seus parentes da África e da Ásia. Teorias recentes buscam a explicação para este fenômeno na última glaciação, quando a América teria secado demais para permitir a sobrevivência de animais de grande porte.
A anta chega a pesar 300 kg. Tem três dedos nos pés traseiros e um adicional, bem menor, nos dianteiros. Tem uma tromba flexível, preênsil e com pêlos que sente cheiros e umidade. Vive perto de florestas úmidas e rios: toma freqüentemente banhos de água e lama para se livrar de carrapatos, moscas e outros parasitas.
Herbívora, come folhas, frutos, brotos, ramos, plantas aquáticas, grama e pasta até em plantações de cana-de-açúcar, arroz, milho, cacau e melão. De hábitos noturnos, esconde-se de dia na mata, saindo à noite para pastar.
De hábitos solitários, são encontrados juntos apenas durante o acasalamento e a amamentação. A fêmea tem geralmente apenas um filhote, e o casal se separa logo após o acasalamento. A gestação dura de 335 a 439 dias. Os machos marcam território urinando sempre no mesmo lugar. Além disso, a anta tem glândulas faciais que deixam rastro.
Quando ameaçada mergulha na água ou se esconde na mata. Ao galopar derruba pequenas árvores, fazendo muito barulho. Nada bem, e sobe com eficiência terrenos íngremes.
Emite vários sons: o assobio com que o macho atrai a fêmea na época do acasalamento, o guincho estridente que indica medo ou dor, bufa mostrando agressão e produz estalidos.

CERVO:
Cervo (Blasstocerus dichotomus): Peso adulto 100 kg, apresenta-se com maior freqüência nos subsistemas de campo, veredas e ambientes alagadiços, mata e mata ciliar.
Em tupi, “veado” é o mesmo que “animal grande”, pois eles são chamados pelos índios de Sooassú ou Sooguassú, normalmente de Suassú... “Soo” significa animal (zoológico também é “zoo” ou “soo”) e “assú” significa grande.


PORCO-DO-MATO:
Porco-do-Mato (Tayassu Precari): Peso adulto 35 a 40 kg, transita pelos subsistemas do cerrado, cerradão, mata e mata ciliar.
O Porco-do-Mato (Tayassu tajacu) é um mamífero da ordem dos artiodáctilos, família Tayassuidae da América do Sul.
O caititu é erroneamente chamado de porco-do-mato devido a sua aparente semelhança com os javalis (Sus scrofa). Entretanto, várias características anatômicas o tornam diferente, tais como: a presença de uma glândula odorífera na região dorsal e de uma cauda vestigial de 15 a 55 mm; o osso da perna fundido ao do pé, que resulta em três dígitos na pata posterior, o fígado reduzido, a ausência de vesícula biliar e a presença de um estômago compartimentalizado em estômago glandular, bolsa gástrica e dois sacos cegos (o saco cego cranioventral e saco cego caudodorsal). A presença deste tipo de estômago permite que os caititus se alimentem de diversos itens, incluindo alimentos fibrosos, sobras de legumes, frutos e pequenos vertebrados.
Dentre as três espécies de pecaris existentes, os caititus são os de menor porte. Quando adultos, medem de 75 a 100 cm de comprimento e aproximadamente 45 cm de altura. O peso varia de 14 a 30 kg. A espécie apresenta uma cauda vestigial e um focinho alongado com disco móvel terminal, patas curtas e delgadas e pés pequenos proporcionalmente ao resto do corpo. As patas dianteiras possuem quatro dígitos, sendo dois destes funcionais e as traseiras possuem um dos dígitos não funcional. A espécie possui 38 dentes, sendo os caninos superiores os que mais se destacam. Diferentemente dos porcos verdadeiros, seus caninos são relativamente pequenos e com o crescimento reto e para baixo. Possuem o comportamento de bater os dentes como mecanismo de defesa quando se sentem ameaçados.
A pelagem é longa e áspera geralmente de tonalidade cinza mesclado de preto, com uma faixa de pêlos brancos ao redor do pescoço que dá o aspecto de um colar. Na região dorsal possuem uma crina de pêlos mais longos e escuros que eriçam em situações de estresse ou quando demonstram comportamentos de ameaça. Não existe dimorfismo sexual nessa espécie, no entanto, é possível visualizar o escroto dos machos a curtas distâncias. A glândula dorsal se localiza de 15 a 20 cm na região anterior a base da cauda e tem como função a marcação territorial e social.
Em condições naturais, os hábitos alimentares dos caititus são determinados de acordo com a disponibilidade de alimento. Nas regiões áridas dos Estados Unidos, se alimentam basicamente de plantas suculentas do gênero Opuntia, já na caatinga brasileira, um amplo bioma xérofito, sua alimentação se compõe de raízes, tubérculos e sementes, visto que a disponibilidade de frutos e folhas depende de um regime de chuvas que pode não existir durante os períodos de secas severas nessa região. Nas florestas tropicais são essencialmente frugívoros, sua alimentação principal são frutos, folhas, raízes e tubérculos, mas podem eventualmente consumir larvas, insetos, anfíbios, répteis, entre outros como fonte de proteína.


ALUNAS:
Natália Leite e Tainah Lucena

Anônimo disse...

Jabuticaba, jaboticaba ou jabuticabeira - É uma árvore frutífera brasileira nativa da Mata Atlântica, principalmente da mata pluvial e das submatas de altitude. Teve sua origem na Mata Atlântica, e encontrada com mais frequência no estado de Minas Gerais, no Brasil.

Paineira -Uma árvore com até 20 metros de altura, tronco cinzento-esverdeado com estrias fotossintéticas e fortes acúleos (espinhos) rombudos, muito afiados nos ramos mais jovens. As folhas são compostas palmadas, e caem na época da floração


Orquídea - Plantas maioritariamente epífitas, as orquídeas (família Orchidaceae), crescem geralmente em árvores, usando-as somente como apoio para buscar luz. Não são plantas parasitas. Possuem muitas e variadas formas e cores, já que essa planta reproduz-se facilmente entre espécies semelhantes.

Aluna: Maria Luísa

bielspeed disse...

1.Gambá
2.Ariranha
3.Tamanduá-bandeira

1.2.caracteristícas:
Os gambás são animais com 40 a 50 centímetros de comprimento, sem contar com a cauda que chega a medir 40 cm, com um corpo parecido com o rato, incluindo a cabeça alongada, mas com uma dentição poliprotodonte (fórmula dental: 5/4, 1/1, 3/3, 4/4 = 50). A cauda tem pêlos apenas na região proximal, é escamosa na extremidade e é preênsil, ou seja, tem a capacidade de enrolar-se a um suporte, como um ramo de árvore. As patas são curtas e têm 5 dedos em cada mão, com garras; o hálux (primeiro dedo das patas traseiras) é parcialmente oponível e, em vez de garra, possui uma unha.

2.2.Caracteristícas:
A ariranha é claramente distinguível das demais lontras pelas características morfológicas e comportamentais. Ela é o maior membro da família Mustelidae em comprimento, a lontra-marinha é a maior em peso. Machos possuem de 1.5 a 1.8 metros de comprimento e fêmeas de 1.5 a 1.7 metros. . O peso varia de 32 a 45.3 kilogramas para machos e de 22 a 26 kg para fêmeas.

3.2.Caracteristícas:
O tamanduá-bandeira, urso-formigueiro-gigante ou papa-formigas-gigante (Myrmecophaga tridactyla) é um mamífero xenartro da família dos mirmecofagídeos, encontrado nas Américas Central e do Sul.

Possui coloração cinza acastanhada, com uma banda preta que se estende do peito até a metade do dorso, cauda comprida e peluda, focinho longo e cilíndrico, pés anteriores com três grandes garras e pés posteriores com cinco garras pequenas.

Alimenta-se de formigas e cupins, capturados pela língua comprida e aderente. Também é conhecido pelos nomes de iurumi, jurumim, tamanduá-açu e tamanduá-cavalo.

bielspeed disse...

desculpa ai bruno bielspeed-sou eu:
Gabriel santana xau...
11/09/08